segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dígrafo






          Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

          Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema.
          Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.

arroz = ar-roz - aRos; assar = assar- aSar;

nascer = nas-cer - naSer; desço = des-ço - deSo;

exceção = ex-ce-ção - eSesãw;

exsudar = ex-su-dar - eSudar;

alho = a-lho - aío; banho = banho - baÑo;

cacho = ca-cho - kaXo; querida = que-ri-da - Kerida;

sangue = san-gue - sãGe.

          Dígrafo Vocálico = É o outro nome que se dá ao Ressôo Nasal, pelo fato de serem duas letras com um fonema vocálico. sangue = san-gue - sãGe Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema.
          Exemplos de dígrafos chapéu, piscina, carroça, descer, pássaro, mosquito, exceção, galinha, tampa, ponta, índia, comprimido e renda.

O USO DO MAIS, MAS E MÁS




O EMPREGO DE [MAIS]
• Mais é pronome ou advérbio de intensidade, portanto está relacionado com quantidade, aumento, grandeza, superioridade ou comparação. [Mais], normalmente, é o oposto de [menos]. Portanto, se tiver dúvida, substitua-o por [menos] (menas nunca); se for possível a substituição, use [mais]: Você quer seu suco com mais (menos) açúcar?
=> O brasileiro está cada dia mais (menos) rico.
=> Todos querem mais (menos) amor.
=> É mais (menos) difícil fazer do que criticar.
CASOS ESPECIAIS
a) Mais bem e Mais mal - antes de verbos no particípio, use mais bem e mais mal em vez de pior e melhor. Em português, o particípio é a forma nominal do verbo, geralmente, formado com o sufixo [-ado] [-ada] para os terminados em [ar] (amado, parado) e [-ido] [-ida], para os terminados em [er] e [ir] (vendido, sentido). Nos demais casos, use pior e melhor:
=> Aquelas alunas estavam mais bem preparadas que as outras.
=> E não: Aquelas alunas estavam melhor preparadas que as outras.
=> Seu trabalho está mais bem elaborado que o meu (e não: melhor).
=> Esta roupa parece mais mal acabada que aquela (e não: pior).
b) Mais bom que mal – quando comparamos atributos ou qualidades, as formas corretas são:
=> O José é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
=> O filme é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
c) Mais ruim – use apenas em comparações como:
=> Arnaldo é mais ruim que bom.
=> Ele é mais ruim que falso.
► Nos demais casos: Fulano é [mais] malvado, é mais perverso, é mais falso que o irmão (e não: mais ruim).
=> Ela é mais atenciosa que as outras.
d) Mais que fazer – não existe [o] entre o [mais] e o [que] em frases como: Tenho mais que fazer (e não: mais o que fazer).
=> Há mais que dizer (e não: mais o que dizer).
e) Mais grande – não use nunca. Na língua culta é um erro grave. Use sempre [maior]: Pedro é maior do que Paulo.

O EMPREGO DE [MAS]
• Mas é a principal das conjunções adversativas. Relaciona pensamentos contrastantes, opositivos ou restritivos. Se eu lhe dissesse: “Minha irmã treinou muito, mas…”, com certeza, não precisaria terminar a frase, porque você iria imaginar que ela foi mal na atividade esportiva:
=> Gosto de navio, mas prefiro avião.
=> Ele falou bem; mas não foi como eu esperava.
► Se tiver dúvida quanto ao uso de [mas], basta substituí-lo por: porém, contudo, todavia, entretanto. Se for possível a substituição use [mas]: Gosto de navio, porém (mas) prefiro o trem.
=> Ele falou bem; todavia (mas) não foi como eu esperava.
=> Tentou, mas (porém, todavia, entretanto) não conseguiu.
Casos Especiais
a) Mas... no entanto – constituem redundância, se usados na mesma frase: Saiu cedo, mas não conseguiu, no entanto, chegar na hora. Use: Saiu cedo, mas não conseguiu chegar na hora.
=> Ou, então: Saiu cedo, no entanto, não conseguiu chegar na hora.
b) Mas que – neste caso, o [mas] não tem função e deve ser suprimido: Ele é o piloto titular, (não: mas) que está de licença este ano.
c) Vírgula – use vírgula antes de [mas]:
=> Vá onde quiser, mas fique morando conosco.
=> Sofri muito, mas espero uma recompensa.
O EMPREGO DE MÁS
• Más é o plural do adjetivo [má] que por sua vez é o feminino de [mau]. Como o oposto de [mau] é [bom] e o de [má] é [boa] o plural de [más] será [boas]. Então, basta substituir [más] por [boas]; sendo possível a substituição mantenha o [más]:
=> Estavam com más (boas) intenções.
=> As más (boas) ações empobrecem o espírito.
=> Sempre soubemos que elas eram más (boas).

sábado, 28 de novembro de 2009

depoimento de um aluno...Turma A

Inteligência? esse é o nosso lema,

estudar é garantir o futuro que bem perto estar.

estudar, estudar e estudar isso parece cansar,

mais é necessario driblarmos

esses pequenos obstacúlos e não deixar de sonhar.

Espero no fim do curso desejar um grande parabéns

a todos voçês alunos da turma "A"e
 
 lembre-se que estudar sem parar de sonhar

é garantir o futuro que bem perto estar.
 
abraço

Sinônimos e Antônimos

Significação das Palavras

* Sinônimos
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto e abecedário; brado, grito e clamor; extinguir, apagar e abolir.
Observação :
A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos pares de sinônimos: adversário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemiciclo; contraveneno e antídoto; moral e ética; colóquio e diálogo; transformação e metamorfose; oposição e antítese.
* Antônimos
São palavras de significação oposta: ordem e anarquia; soberba e humildade; louvar e censurar; mal e bem.
Observação :
A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e anti­comunista; simétrico e assimétrico.
* Homônimos
a) Homógrafos: são palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia: rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); apoio (subst.) e apóio (verbo); denúncia (subst.) e denuncia (verbo); providência (subst.) e providencia (verbo).

b) Homófonos: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita: acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmonizar) e consertar (reparar); cela (compartimento) e sela (arreio); censo (recenseamento) e senso (juízo); paço (palácio) e passo (andar).

c) Homógrafos e homófonos simultaneamente: São palavras iguais na escrita e na pronúncia: caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo).
* Parônimos
São palavras parecidas na escrita e na pronúncia: coro e couro; cesta e sesta; eminente e iminente; osso e ouço; sede e cede; comprimento e cumprimento; tetânico e titânico; autuar e atuar; degradar e degredar; infligir e infringir; deferir e diferir; suar e soar.


sábado, 24 de outubro de 2009

como usar os flashcards em sala de aula

Encontrei várias idéias interessantes sobre como usar os flashcards em sala de aula. Antes de mais nada é necessário definir “flashcard”: são figuras representando os conceitos (concretos ou abstratos) que estamos ensinando. Em inglês são particularmente importantes porque nem sempre o aluno consegue relacionar a palavra ao objeto e quem (como eu) dá aula sem o uso do português, seu uso pode ser ainda mais útil. Os flashcards fazem parte do que se chama de “visual aid” e pode vir ou não acompanhado da palavra escrita.

Eu prefiro usar o flashcard sem palavras, só com as figuras, para apresentar vocabulário, para jogos ou outros fins posso usar o flashcard com palavras. Há vários sites na internet que fornecem flashcards, mas você pode tornar qualquer figura um flashcard, mesmo as recortadas de revistas. O problema de tirar fotos de revistas é que nem sempre encontramos o que procuramos, ou encontramos mas não podemos usar. Acontece comigo de encontrar uma figura perfeita mas numa sala de espera de dentista, por exemplo. Aí, nada a fazer, a não se anotar o número da revista e encomendar da editora. Mas desde que existe o Google Imagens tudo ficou mais fácil.

Alguns conceitos concretos podem ser mais complicados, porque mesmo que você ache que todos os seus alunos entenderam pode ser que alguns não façam a mínima idéia do que você está falando, então sempre é interessante levar alguma “visual aid”, como um flashcard. No caso de você ensinar “apple”, você até pode levar uma maçã, mas se tiver que ensinar 20 palavras vai levar 20 coisas diferentes? No caso de objetos escolares, a maioria está presente em sala, mas outros objetos podem ser difíceis de encontrar ou transportar. O flashcard facilita tudo, no caso da maçã, será que restará alguma dúvida se ao apresentar a palavra você mostrar a figura abaixo (impressa e aumentada)?


A figura impressa é mais fácil de apresentar que levar uma maçã para a sala
Naturalmente você pode também fazer mímica para ensinar conceitos abstratos como “broke”, por exemplo. Mas quem garante que seu aluno vai entender, além do fato de você se expor ao ridículo ao apresentar certas emoções? Quando ensinava “cry” e fazia de conta que estava chorando, às vezes provocava crises de riso nos alunos desviando completamente a atenção deles do assunto que estava ensinando, em outras eles se entreolhavam como se eu estivesse surtando. Melhor apresentar um flashcard, olhem que perfeito para ensinar o conceito “broke”:


Essa figura poupa muitos minutos de explicações e exemplos e o conceito de "broke" fica claro.
E vejam que dificilmente o aluno ficará sem entender. Se ao explicar “happy” você der uma gargalhada, o aluno poderá pensar que “happy” quer dizer gargalhada, sorriso, careta, ou seja lá o que ele interpretar do seu gesto há algumas imagens que já se tornaram símbolos universais. Vejam por exemplo a figura abaixo para o conceito “happy”:


Esse símbolo já é praticamente universal e será imediatamente reconhecido pelos alunos, associando-o ao conceito "happy".
Da mesma forma, imagine o conceito “full”, que pode ser complicado mesmo você tendo algo realmente “full”. Vamos então ao auxílio visual do flashcard:


Essa figura transmite bem o conceito de "full", não acham?
Outros usos

Naturalmente que os flashcards podem ser usados em uma infinidade de atividades em sala de aula, não se limitando à apresentação de vocabulário novo. Podem (e devem) ser usados para incrementar jogos, dinâmicas, aulas de conversação e mesmo para uma revisão antes de uma prova. O uso de figuras torna a aula mais alegre e interessante do que se você ficar simplesmente falando como uma matraca ou até mesmo se os alunos participarem com perguntas ou respostas. As figuras sempre serão um auxílio potente e catalisador de atenção.

Como eu já disse anteriormente, evito o uso de nomes nas figuras, prefiro que os alunos associem a palavra ouvida apenas ao objeto em si (ou à idéia transmitida) e não à palavra escrita. Associando dessa forma elas ficarão (som + imagem) gravadas diretamente no subconsciente do aluno e com a repetição e a prática todas as vezes que a ouvir imediatamente em seu cérebro surgirá também a figura. Já a palavra escrita faz parte do acervo de “coisas aprendidas” e fica armazenada numa região diferente do cérebro e ficará mais difícil de ser acessada do centro de linguagem que funciona em outro setor.

Associando figuras diretamente à linguagem conseguimos não só que o aluno aprenda o conceito quanto que se torne fluente no idioma pois usamos o mesmo mecanismo usado pelo bebê para aprender a falar (som + imagem). A palavra escrita só aparece bem depois de a linguagem ter sido solidificada e formada de forma consistente no cérebro da criança e nem sempre está diretamente associada à linguagem. Um bom exemplo disso é o de pessoas que sabem ler e conseguem ler em voz alta textos bem complexos, mas que não conseguem entender absolutamente nada do que leram. Isso demonstra que a linguagem escrita nem sempre está diretamente ligada à linguagem falada. Como não sabemos se isso ocorre com nossos alunos, o melhor é usar diretamente o setor primário de formação da linguagem falada, e as imagens nesse caso são fundamentais na formação desse “conceito subconsciente” da palavra falada.

Se você ainda não usa os flashcards em sala de aula, espero que mude de idéia depois de ler essa postagem. Confesso que eu mesma achava bobagem, e baseava essa opinião no fato de que presumia que todos os alunos entenderiam perfeitamente o que eu estava ensinando. Com o passar dos anos cheguei à conclusaão que as imagens são um auxiliar poderoso do qual nenhum professor pode se dar ao luxo de abrir mão.

Zailda Coirano

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Turma B.. (Projovem Urbano)

Aula no Laboratorio



A Informática Educacional surge como facilitador na Educação. Nosso lema é "aprender brincando", ou seja, por meio de projetos interdisciplinares, fazer com que o aluno aprenda conteúdos específicos das várias disciplinas, utilizando uma grande variedade de softwares.
Sendo assim, aprender um programa é apenas conseqüência, o importante é o projeto, desde que ele sejam incentivado e avaliado pelas disciplinas envolvidas.
O objetivo não é substituir o método atual, mas auxiliar no desenvolvimento das atividades educacionais, através do intercâmbio de informações e do estímulo à consciência crítica, de forma mais ágil, concreta e agradável para o aluno, onde o conhecimento vem de várias direções, não só do Professor.
Nossa missão é auxiliar educadores de todas as disciplinas a usufruir desta poderosa ferramenta de conhecimento, a informática.

Antivírus gratuitos: qual deles é o melhor?

Antivírus gratuitos: qual deles é o melhor?
Confira o resultado dos nossos testes
Por Wellington Watanabe Filho


O Laboratório Digital deste mês é sobre os antivírus gratuitos disponíveis pela web. Realizamos pesquisas com várias opções grátis e vimos que são muitos no mercado, mas poucos deles com um nível alto de popularidade.

Também pesquisamos em diversos órgãos relacionados à área de TI que fazem análises de antivírus de mercado. No entanto, há muitas controvérsias principalmente com relação a preferência de usuários de computadores e técnicos de informática.

Nessa pesquisa procuramos instituições que levam o assunto a sério e que procuram nos assessorar da melhor forma possível e com o melhor produto por meio de testes concisos e que nos dão a real ideia de qual software gratuito é melhor em determinado requisito. Então confira toda a nossa análise e mantenha seu computador livre dos vírus.


Nossa avaliação dos 7 antivírus gratuitos foi baseada nos seguintes requisitos:

4.1 Eficácia
Neste requisito analisamos a eficácia do Antivírus em dois pontos, sendo um na “detecção de malwares” e o outro na “remoção dos malwares”.

4.2 Desempenho
Nesse analisamos quanto tempo de duração o Scan do Antivírus leva do ínicio da varredura até o término.

4.3 Consumo de memória
Foi realizada a análise do consumo de hardware do computador sendo esses “Memória” e “Processador”.

4.4 Interface
Analisamos se o Antivírus se dispõe de uma interface intuitiva, facilitando ao máximo a vida do usuário no processo de configuração, atualização e execução do software.

4.5 Linguagem
Neste requisito analisamos se o Antivírus se dispõe da linguagem Português Brasileiro.

4.6 Firewall Integrada
Neste requisito verificamos se o Antivírus se dispõe do recurso de segurança de Firewall integrada.

4.7. Mail Scan
Este é um recurso importante nos dias de hoje para qualquer Antivírus que queira ter sucesso em seu funcionamento, neste requisito analisamos se o Antivírus se dispõe da funcionalidade de varredura de e-mails.

4.8 Compatibilidade
Neste requisito analisamos a compatibilidade de funcionamento com as versões de sistemas operacionais.

4.9 Recomendação de segmento (Pessoal / Corporativo)
Por último, a recomendação de qual Antivírus é melhor para o segmento que o usuário quer utilizá-lo.



Antivírus gratuitos Parte I - Avast Home Edition

Antivírus gratuitos Parte II - AVG Anti-Virus Free

Antivírus gratuitos Parte III - Avira AntiVir

Antivírus gratuitos Parte IV - Comodo

Antivírus gratuitos Parte V - BitDefender 2009

Antivírus gratuitos Parte VI - ClamWin

Antivírus gratuitos Parte VII - PCTools

Brecha Digital/Exclusão Digital

O termo brecha digital (digital divide), também adotado nos países que falam castelhano, nos ensina a Wikipedia em inglês, foi criado em meados dos anos 90 e seus principais difusores foram o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e seu então vice-presidente Al Gore.


A wikipedia em português, no entanto, não registra a expressão, porque ela não é muito difundida no Brasil. Por aqui, o termo que se convencionou utilizar para tratar do acesso desigual às tecnologias de informação e comunicação (TICs) foi exclusão digital.


Conforme aponta a enciclopédia colaborativa, no entanto, "os dois termos não são sinônimos perfeitos, pois enquanto exclusão digital se refere apenas a um dos lados da questão, brecha digital faz referência à própria diferença entre excluídos e incluídos."


Tradução feita, este é, sem dúvida, um dos temas centrais dos embates políticos que ocorrem no Brasil contemporâneo, país de mais de 180 milhões de habitantes e que deve ter hoje, sendo bem otimista, cerca de 70 milhões de usuários da rede mundial de computadores (pesquisa Datafolha).


O acesso desigual às TICs pode ser verificado em desníveis territoriais, de renda, gênero, raça e acesso à educação. Conforme a maioria dos estudos apontam, é um elemento que acompanha e aprofunda o nível de exclusão e pobreza.


Um exemplo de desigualdade territorial é apontado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em sua edição de 2007, o a pequisa aponta que cerca de 20% de residências do país têm acesso à internet. Nas regiões norte e nordeste, no entanto, esse número não chega a 10%.


Nos últimos tempos, com a veloz transformação das tecnologias, o problema se tornou ainda mais complexo, posto que atualmente não se restringe mais ao simples acesso à rede. A superação da exclusão digital atualmente passa pelo acesso à banda larga, à conexão de alta velocidade, que permite ao usuário uma experiência completa de uso da web (com downloads e uploads de dados).


Os esforços de inclusão promovidos pelo poder público, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada têm ajudado a construir pontes sobre a brecha, reduzindo assim a exclusão digital. Entre elas, vale destacar a proliferação de lan houses, pequenos centros pagos de acesso a computadores em rede, e a ampliação do número de políticas públicas em âmbito municipal, estadual e federal.


Entre as políticas recentemente anunciadas – a qual foi recebida com júbilo pelos ativistas e militantes da inclusão digital – está a conexão de todas as escolas públicas federais até o ano de 2010, conforme acordado entre o governo Lula e as operadoras de telefonia concessionárias do serviço de telecomunicações em território nacional.


Isso, no entanto, esbarra na inexistência de uma infra-estrutura pública de acesso à internet, que possa levar conectividade às regiões economicamente pouco atraentes. Atualmente 2,4 mil dos 5,5 mil do Brasil têm acesso à banda larga, conforme dados do Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2009. Esses municípios representam 145,5 milhões de habitantes, ou 77,7% da população nacional. Os números demonstram que quase ¼ da população brasileira inicia sua trajetória em condições desiguais de acesso à cidadania na era da informação.


Se entendemos que a era digital traz benefícios para os seres humanos, uma de nossas lutas principais deve focar a extensão dessas possibilidades a todos que vivem neste planeta, a começar pelo nosso país.

Lei Azeredo

O Senador Eduardo Azeredo passou a "batizar" uma Lei, que por ora ainda é um Projeto de Lei, cujo objetivo seria o de combater crimes e fraudes eletrônicas e digitais. Depois de vários debates e muita manifestação, dentre as quais petições online com algum viés político partidário, a redação original de Azeredo foi modificada por, entre tantos substitutivos, 10 de autoria do Senador Aloizio Mercadante (o PL tem 21 artigos, incluindo intróito).

Passada a fase dos arroubos, alguns artigos ainda são objeto de debate por parte de alguns estudiosos, mas bem poucos são da área do Direito. O acréscimo do Art. 285-A ao código Penal, p.ex., traz o seguinte: "Acessar, mediante violação de segurança, rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, protegidos por expressa restrição de acesso" - em suma, trata-se da proteção de uma rede de dados violada!

Há, ainda o Art. 285-B, que também gera debates, segue teor: "Obter ou transferir, sem autorização ou em desconformidade com autorização do legítimo titular da rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, protegidos por expressa restrição de acesso, dado ou informação neles disponível."

Vale repetir: "protegidos por expressa restrição de acesso", ou seja, trata-se do chamado "crack", da ruptura da segurança de uma rede, e não - como já disseram - da reprodução notícias ou de postagens de um blog ou coisa que o valha.

Por fim, o mais controverso artigo da Lei:

"Art. 22. O responsável pelo provimento de acesso a rede de computadores mundial, comercial ou do setor público é obrigado a: I – manter em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de três anos, com o objetivo de provimento de investigação pública formalizada, os dados de endereçamento eletrônico da origem, hora, data e a referência GMT da conexão efetuada por meio de rede de computadores e fornecê-los exclusivamente à autoridade investigatória mediante prévia requisição judicial;"

As instituições bancárias, no Brasil, são obrigadas a guardar todas as movimentações num período de cinco anos. As companhias telefônicas, também. Bem como o governo, quanto aos recolhimentos fiscais. O que farão os provedores, portanto, é seguir o que já acontece com toda a vida privada brasileira.

Isso não é uma violação, mas uma adaptação ao sistema brasileiro, a como nosso país funciona. É errado? Então que se mude todo o resto, mas o que não é admissível é a grita seletiva, para que APENAS a Internet tenha um regramento próprio.

Importante salientar que os dados não serão disponibilizados a qualquer um, mas sim única e tão-somente após ordem judicial, que é expedida no devido processo legal, nos termos do Estado Democrático de Direito.

E, por falar em sigilo e mecanismos ditatoriais, agora em 2009 o STF vai julgar Antonio Palocci pela quebra do sigilo do caseiro Francenildo. Aguardemos, por coerência, a manifestação dos autores da petição online contra a "Lei Azeredo", para que liderem uma manifestação pela condenação do ex-Ministro da Fazenda pelo crime arbitrário perpetrado.

Creative Commons

O Creative Commons é uma organição sem fins lucrativos que tem como missão expandir e promover o acesso criativo a obras intelectuais. Para isso, o Creative Commons desenvolve uma série de licenças jurídicas que permitem a qualquer criador intelectual dizer para a coletividade, com validade jurídica, o que pode ou não ser feito com suas obras.

Há diversos níveis de licenciamento, desde aqueles que permitem vários tipos de utilização da obra (como por exemplo, a possibildiade de criação de obras derivadas, a distribuição da obra sem fins comerciais, dentre outras modalidades).

O uso das licenças Creative Commons é voluntário, cabe a cada criador decidir se elas atendem aos seus interesses de divulgação e acesso da sua obra e decidir também quais direitos de acesso deseja permitir à coletividade.

As licenças Creative Commons são inteiramente baseadas na legislação de direitos autorais. No Brasil, o projeto é coordenado pelo Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS), que faz parte da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro.

O Creative Commons está presente em mais de 50 países, através de parcerias com uma grande rede global de instituições. O Brasil foi o terceiro país a se juntar a essa rede, depois do Japão e da Finlândia.

Existem atualmente cerca de 150 milhões de obras licenciadas em Creative Commons - busque aqui. Desde a posse do presidente Barack Obama, o site da Casa Branca (www.whitehouse.gov) passou a ser também licenciado em Creative Commons.

Bridge-Blogging

Bridge-Blogging, ou Blogagem-Ponte, é o nome dado à atividade de blogar de modo a criar uma ponte entre dois grupos ou espaços distintos, geralmente pinçando conteúdos produzidos pelo primeiro grupo e agregando a eles material que permita a sua compreensão aos leitores pertencentes ao segundo grupo. A delimitação destes grupos ou espaços pode ser de natureza regional, social, cultural, linguística ou técnica, no caso de comunidades técnicas específicas, e frequentemente mais de uma destas diferenças existe entre os dois grupos entre os quais se realiza esta ponte.

O alcance virtualmente ilimitado que nos é dado pela Internet nos dá a impressão de que da sala de nossa casa ou de uma cabine de LAN-house podemos ter acesso a todos os conteúdos produzidos em todo o mundo e que estejam disponíveis na rede. Salvo bloqueios causados por censura governamental ou organizacional aos conteúdos disponíveis na rede, como é o caso da Great Firewall of China ou da proibição do acesso ao Orkut em muitas empresas, não estamos enganados ao pensar que todos os conteúdos nos são virtualmente acessíveis. Por outro lado, uma grande quantidade destes conteúdos pode estar sendo gerado em línguas que não falamos, ou por pessoas que assumem que seu público terá conhecimentos, paradigmas culturais e noções de contexto que nos podem ser alienígenas. Isto se torna particularmente verdade quando falamos das blogosferas globais.

Uma das principais características dos blogues é a linguagem direta e espontânea, sem preocupações formais e de contextualização, com que são escritos. Desta forma, quando eu, brasileiro razoavelmente informado, de classe média e com o domínio de no máximo dois idiomas além da língua pátria, tento acessar os blogues de Bangladesh, me deparo com uma série de problemas. Antes de mais nada, não falo bengali, uma das línguas mais frequentemente usadas na região. Posso, contudo, encontrar por lá alguns blogues que sejam escritos em inglês, uma língua que, até prova em contrário, domino razoavelmente. Mas mesmo vencendo a barreira da língua, nada me garante que eu conseguirei entender os fatores culturais e contextais nos quais o blogueiro está envolvido ao escrever sua blogada. O resultado é que, mesmo que eu entenda do que diabos meu colega bangladeshi está falando, certamente perderei boa parte da mensagem por não saber a quê ele se refere quando cita algo de conhecimento corrente para um leitor de seu país, ou quando faz um link para algum outro endereço que esteja escrito em bengali.

Uma situação semelhante, embora de outra ordem, pode ocorrer quando eu tento participar de uma rede de blogues de astrônomos em meu país. Posso, a princípio, pertencer ao mesmo contexto linguístico e cultural dos blogueiros, mas estou longe de dominar os mesmos conhecimentos que eles, e certamente não entenderei patavinas do jargão que usam para se comunicar entre si. Em tempo, patavinas quer dizer "coisa nenhuma" nas gírias usadas por meu pai, que acabei absorvendo.

Para permitir que os leitores globais consigam atravessar estes abismos existentes na rede, existe o trabalho do bridge-blogger. Este abnegado blogueiro, que porventura domina os conhecimentos linguísticos, culturais, técnicos e contextuais relativos aos dois grupos, irá pinçar conteúdos dos blogues de um grupo e citá-los, quando necessário traduzindo-os para a linguagem do segundo grupo, em sua blogada. Irá então incluir nesta mesma blogada todas as contextualizações e esclarecimentos necessários para que, usando o exemplo do parágrafo anterior, eu, um blogueiro brasileiro, possa entender as blogadas de meus colegas bangladeshis sobre a última onda de atentados e tensões fronteiriças com a Índia que assola seu país.

Um bom exemplo, entre tantos exemplos notáveis, desta atividade de bridge-blogging é o trabalho realizado pelo observatório de blogosferas Global Voices Online (http://www.globalvoicesonline.org). O Global Voices, que se propõe a observar e amplificar as vozes das blogosferas globais, conta com uma equipe de mais de 150 autores localizados nas mais diversas regiões do mundo, versados cada um em seus idiomas e conhecedores cada um de suas realidades regionais e culturais. Estes autores realizam então um trabalho de compilar as conversas correntes em suas blogosferas regionais ou linguísticas, produzindo artigos para o observatório Global Voices Online, nos quais citam as referidas blogadas, traduzem o conteúdo das citações, e contextualizam o leitor desconhecedor daquela realidade a respeito dos assuntos e situações abordados.

Estes conteúdos, compilados no observatório em língua inglesa, são então retraduzidos pela grande equipe do projeto paralelo Global Voices Lingua para mais de 16 línguas distintas, completando este intercâmbio de vozes e informações entre as mais diversas regiões e culturas. Desta forma, um leitor de língua portuguesa pode, ao acompanhar o site Global Voices em Português, atualizar-se sobre os recentes conflitos em Madagascar pelo ponto de vista dos próprios blogueiros daquele país, que relataram em seus bloges aquilo que estão vivendo em sua língua natal malgaxe. Isto se torna possível graças ao trabalho de bridge-blogging realizado pelas equipes Global Voices Online.

Blog

Blog é uma abreviação de weblog, qualquer registro frequente de informações pode ser considerado um blog. Blogueiro é aquele que mantém um blog.

Um blog pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. Uma das vantagens das ferramentas de blog é permitir que os usuários publiquem seu conteúdo sem a necessidade de saber como são construídas páginas na internet, ou seja, sem conhecimento técnico especializado. Ao facilitar a publicação de conteúdo o blog personalizou o ato de escrever. Hoje qualquer pessoa com acesso a internet e que saiba operar um teclado tem plenas condições de manter um blog. Blogs são ferramentas de democratização de publicação de conteúdo.

Ao transformar esse veículo online num espaço pessoal os internautas passaram a se relacionar nesse espaço. Blogueiros colocam links em seus blogs para outros blogs que admiram, ou mantidos por blogueiros amigos. Leitores não blogueiros podem usar o espaço de comentários para conversar sobre o assunto do texto. Blogs são conversações.

Os motivos que levam a pessoa a criar um blog são os mais diversos e variados possíveis, há os que escrevam para falar de sua vida pessoal, para ensaiar a publicação de um livro, para documentar informações relacionadas a alguma área de conhecimento, para falar dos produtos e serviços da sua empresa. Em todos esses espaços criam-se grupos de pessoas que participam de diversas maneiras, lendo, comentando, enviando contribuições ou divulgando para os amigos. Blogs são comunidades de relacionamento.

Apesar da intimidade e pessoalidade do universo do blog muitas vezes esse registro de conhecimento é tão rico que atrai grandes audiências, fazendo com que os conceitos de mídia pessoal e grande mídia se confundam. Blogs com grandes números de visitantes invariavelmente acabam gerando oportunidades interessantes para o blogueiro, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Blogs são ferramentas de marketing pessoal.

A simplicidade das ferramentas de blog permite que seu conteúdo, tanto na aparência quanto nas informações disponibilizadas, possa ser completamente personalizado. Blog pode ser qualquer coisa que sua imaginação desejar.

Referências de Leitura!

Para auxiliar na construção do seu trabalho!

Resume-se em 18 Obras interessantes, LEIAM!

1 EM BUSCA DE UMA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Tubino, Manoel Jose Gomes / Ibrasa

2 TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Leite, Ligia Silva / Vozes

3 TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Litwin, Edith / Artmed

4 PARA UMA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Sancho, juana m. / artmed

5 ESCRITOS SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Barato, Jarbas Novelino / Senac Sao Paulo

6 GESTAO EDUCACIONAL E TECNOLOGIA
Alonso, Myrtes / Vieira, Alexandre Thomaz / Avercamp

7 EXPERIENCIAS INOVADORAS E A TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Lampert, Ernani / Sulina

8 INTERNET EM SALA DE AULA
Magdalena, Beatriz / Costa / Artmed

9 GUIA DO PROFESSOR PARA A INTERNET
Heide, Ann / Stilborne, Linda / Artmed

10. Knight, R.: Podcast pedagogy divides opinion at US universities. Financial Times, Busines

Life, 9 Fev (2006) http://news.ft.com/cms/s/904272e4-9997-11da-a8c3-0000779e2340.html (acedido em 09/03/06)

11. Pérez, J.M.T.: Comunicación y educación en la sociedad de la información. Paidós, Barcelona(2000)

12. Robert, V.: Quand Apple vide les salles de classe. Les Echos, 23 Março (2006)http://blogs.lesechos.fr/article.php?id_article=330 (acedido em 07/03/06)

13. Tinkelman, R.: Medical Education: Podcasting Comes to Med School Curriculum. Focus Online, 27 Janeiro (2006) http://focus.hms.harvard.edu/2006/012706/med_ed.shtml (acedido em 10/03/06)

14. Moura, A.: Como rentabilizar a Web nas aulas de Português: uma experiência. In: A. Mendes, I. Pereira & R. Costa (eds): VII Simpósio Internacional de Informática Educativa –SIIE05. Escola Superior de Educação de Leiria, Leiria (2005) 57-62

15. Marcelo, C.: Los profesores como trabajadores del conocimiento. Certidumbres y desafíos para una formación a lo largo de la vida. Educar, nº 30 (2002) 27-56

16. Unesco: Las tecnologías de la información y la comunicación en la formación docente.Unesco, Paris (2004).

17. Area, M.: La Tecnología Educativa y el desarrollo e innovación del Curriculum. Actas del XI Congreso Nacional de Pedagogia San Sebastian. Tomo I. Ponencias (1996) 145-164

18. Reisner, R.A. : A History of Intructional Design and Technology: Part I. A History of Instructional Media. Educational Technology Research and Develpment 49(1) (2001) 53-64

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Adjetivo

ADJETIVO
Ayrton Senna foi um excelente piloto.
A moça do quadro é belíssima.
O pitbull é um cão bravo.

Excelente, belíssima e bravo estão expressando qualidades e características dos seres. Essas palavras são o que chamamos de adjetivo.
O adjetivo tem a função de expressar características, qualidades, estados, etc., dos seres.
DICA » o adjetivo se refere sempre a um substantivo.
Exemplo: O biscoito é delicioso.

O adjetivo delicioso está se referindo ao substantivo biscoito.
Vejamos alguns exemplos de adjetivos expressando:
- Qualidade:
Aquele cavalo é rápido.
O banco do seu carro é confortável.

- Estado:
Exemplos:
A criança estava calma.
O trânsito de Recife está agitadíssimo.

- Característica:
Joana é uma modelo linda e simpática.

LOCUÇÃO ADJETIVA
Locução adjetiva é uma expressão constituída, geralmente, por preposição + substantivo e serve para dar características ao seres.
Exemplo:
A região de indústrias do Curado precisa de mais incentivos.
As árvores sem flores simbolizam o outono.

FLEXÃO DO ADJETIVO
O adjetivo é uma palavra variável e apresenta três tipos de flexões:
- gênero: masculino e feminino;

- número: singular e plural;

- grau: comparativo e superlativo.

GÊNERO DO ADJETIVO
O adjetivo flexiona-se no mesmo gênero do substantivo a que se refere:
Menino atrevido. (substantivo masculino – adjetivo masculino)
Menina atrevida. (substantivo feminino – adjetivo feminino)

Quanto ao gênero o adjetivo pode ser:

- Uniformes;

- Biformes.

UNIFORMES
Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma tanto para o masculino como para o feminino.
Exemplos:
Homem gentil. Mulher gentil.
Precisamos lutar por interesses comuns.
A causa comum é defendida por todos.

BIFORMES
Os adjetivos biformes possuem duas formas distintas; uma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplos:
O professor português. A professora portuguesa
Macarrão cru. Pizza crua
Os adjetivos biformes são formados pelas mesmas regras de flexão do substantivo (formação do feminino).
Rapaz sofredor Moça sofredora
Ator brincalhão Atriz brincalhona
Pai cristão Mãe cristã
Todavia, alguns adjetivos não seguem essa regra:

Homem ateu Mulher atéia
Menino mau Menina má

NÚMERO DO ADJETIVO
O adjetivo flexiona-se em número (singular/plural) para concordar com o substantivo que se refere.
Exemplos:
Casa desarrumada – substantivo singular – adjetivo singular
Olhos azuis – substantivo plural – adjetivo plural

DICA: na maioria das vezes os adjetivos fazem o plural seguindo as mesmas regras do substantivo.
Exemplos:
Carro novo Carros novos
Cão feroz Cães ferozes
Ternos azul Ternos azuis

PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS
Flexionamos, em geral, apenas o último elemento do adjetivo composto. Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos:
- analisamos o último termo, isoladamente: se for adjetivo, vai para o plural. Se ele, sozinho, não for adjetivo, permanece no singular;

- o primeiro elemento permanece sempre no singular.
Exemplos:
Lutas greco-romanas
Turistas luso-brasileiros
Entidades sócio-econômicas
Olhos verde-claros

Observações: existem algumas exceções no plural dos adjetivos compostos, como por exemplo:
Azul-marinho/azul celeste » permanecem sempre invariáveis;
Surdo-mudo » flexiona-se os dois elementos;
Adjetivos que se referem a cor e o segundo elemento é um substantivo permanecem invariáveis.
Vejamos alguns exemplos:
Crianças surdas-mudas
Calças azul-marinho
Cortinas azul-celeste
Tintas branco-gelo
Camisas verde-limão

Permanecem, também, invariáveis adjetivos com a composição COR + DE + SUBSTANTIVO.
Exemplo:
Blusa cor-de-rosa
Blusas cor-de-rosa

GRAU DO ADJETIVO
O grau do adjetivo demonstra a intensidade com que o adjetivo caracteriza substantivo. Há dois graus:

- comparativo;

- superlativo.

GRAU COMPARATIVO
Estabelece uma comparação entre dois seres de uma mesma característica que ambos possuem. Há três tipos de grau comparativo:

- comparativo de superioridade: mais + adjetivo + que (do que)
Exemplo:
João é mais inteligente que Gabriel.
Esse carro é mais caro do que rápido.

- comparativo de igualdade: tão + adjetivo + quanto (como)
Exemplos:
A sua casa é tão luxuosa quanto a minha.
O linux é tão seguro quanto o Windows.

- comparativo de inferioridade: menos + adjetivo + que
Exemplo:
Juliana é menos alta que Karla.

GRAU SUPERLATIVO
Usa-se o grau superlativo para intensificar uma característica de um ser em relação a outros seres. Subdivide-se em:
- superlativo absoluto » que pode ser sintético ou analítico;
- superlativo relativo » que pode ser de superioridade ou inferioridade.

SUPERLATIVO ABSOLUTO
Analítico: é composto por palavras que dão idéia de intensidade + adjetivo.
Exemplos:
Ele é um empresário muito competente.
O cão do vizinho é extremamente violento.

Sintético: é composto pelo adjetivo + sufixo.
Exemplos:
As duplas sertanejas são riquíssimas.
Ele é um fortíssimo candidato.

SUPERLATIVO RELATIVO
De superioridade: o mais + adjetivo + de
Exemplo:
Esse carro é o mais sofisticado do mercado.

De inferioridade: o menos + adjetivo + de
Exemplo:
Júlio é o menos interessado da classe.

Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande possuem formas particulares para o comparativo e para o superlativo. Veja a tabela:


ADJETIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO SUPERLATIVO RELATIVO
BOM MELHOR QUE ÓTIMO O MELHOR DE
MAU PIOR QUE PÉSSIMO O PIOR DE
GRANDE MAIOR QUE MÁXIMO O MAIOR DE
PEQUENO MENOR QUE MÍNIMO O MENOR DE



CONCLUSÃO
Aqui definimos adjetivo como a palavra que tem a função de expressar características, qualidades, estado, etc. dos seres. Assim como o substantivo, o adjetivo também é variável e se flexiona em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e grau (comparativo e superlativo).

O grau comparativo subdivide-se em: comparativo de igualdade, de superioridade e de inferioridade. Já o superlativo pode ser: superlativo absoluto, que se subdivide em absoluto sintético e absoluto analítico; superlativo relativo subdividido em: superlativo relativo de superioridade e de inferioridade.

Pronomes

Pronome

É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.
Os pronomes podem ser:
» substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo.
Ela era a mais animada da festa.
» adjetivos: são aqueles que acompanham o adjetivo.
Minha bicicleta quebrou

Classificação dos pronomes
O pronome pode ser de seis espécies:

» Pronome pessoal
» Pronome possessivo
» Pronome demonstrativo
» Pronome relativo
» Pronome indefinido
» Pronome interrogativo


Pronome pessoal
O pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso. Dividem-se em retos e oblíquos.
Os pronomes pessoais retos são:
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos
São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição e os átonos, com formas verbais:
A mãe ansiosa esperava por mim.
A mãe esperava-o ansiosa.

Emprego dos pronomes pessoais
» Os pronomes pessoais retos funcionam como sujeitos de frases:
“Eu vou à loja, talvez ele esteja lá.”

» Os pronomes pessoais retos nunca aparecem depois de uma preposição. Torna-se obrigatório o uso dos pronomes oblíquos:
Entre mim e ti há uma distância enorme.

» Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto:
A enfermeira examinou-o.

» Os pronomes oblíquos átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto.
O garçom oferece-lhe bebida.

» Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti.
Fizeram de tudo para eu me emocionar.
Fizeram de tudo para tu comprares a casa.

Pronomes pessoais de tratamento
Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal, sempre concordam com o verbo na terceira pessoa.
Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.
Vossa Alteza precisa descansar.
Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua.
Sua Alteza retornará em breve.

Pronome possessivo
São aqueles que indicam a posse de algo, estabelecendo uma relação entre o possuidor e a coisa possuída.
Minha casa está sendo reformada.

Emprego dos pronomes possessivos
Veja o exemplo:
“Meu carro estragou.”

Temos uma narração em primeira pessoa, em que o eu (personagem narrador) é o possuidor, o amigo (terceira pessoa, de quem se fala) é a coisa possuída.
» Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a idéia de posse, mas indica respeito, aproximação, intimidade.

Meu senhor permita-me ajuda-lo.
Estamos orgulhosos por seus cinqüenta anos.
Escutávamos emocionados nosso Caetano Veloso.

» Antes de nomes que indicam partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito, não usamos o pronome possessivo.

Quebrei o braço. ( e não – Quebrei o meu braço.)
Pedro sujou a calça. ( e não – Pedro sujou a calça dele.)
Perdi os sentidos. ( e não – Perdi os meus sentidos.)

Pronomes demonstrativos
O pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.
São os seguintes:
Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso, naquele, naquela, naquilo.

Emprego dos pronomes demonstrativos
» Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).
Esse caderno que está na sua mesa é meu.

» Também empregamos esse, essa, isso para mencionar algo já dito no discurso.
Todos achavam que ele não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).
Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

» Também empregamos este, esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.
Só posso dizer isto: odeio você.

» Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.
Aquela obra não apresenta boa segurança.

Pronomes relativos
Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior.
Veja o exemplo:
O perdão de todos, o qual agradeço, é importante pra mim.
Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:

Pronomes indefinidos
Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:
Alguém bateu à porta.
Todos cumpriram suas tarefas.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.
Algumas frases com pronomes indefinidos:
Todas as pessoas assistiram o filme.
Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar.
Escolheu qualquer roupa.
Um gosta de filme, outro de livros.
Há vários pais o procurando.

Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:
Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos
São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3°pessoa do discurso.
Qual é seu nome?

Os principais pronomes interrogativos são:
» invariáveis: quem, que
» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta:
A mãe perguntou: ― quem fez isso?

Pergunta indireta:
A mãe perguntou quem havia feito aquilo.
Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

Introdução sobre Verbos

Dicas de Português


A partir deste tutorial mudarei um pouco o formato; procurarei mesclar um assunto – adjetivo, por exemplo – e logo após reforçar com exercícios de fixação, alguns comentados e outros sem comentários.

Neste primeiro tutorial abordarei, primeiramente, verbo que é um assunto complexo e bem extenso. Espero continuar atingindo meu objetivo que é abordar a Língua Portuguesa de maneira simples e de fácil entendimento.

VERBO
É uma palavra que indica uma ação, estado ou fenômeno, situando-os no tempo.
Podemos flexioná-lo em número, pessoa, tempo, modo e voz.

NÚMERO
A duas flexões: singular e plural.
Vendo – singular;
Venderam – plural.

PESSOA
1ª pessoa – é aquela que fala. (eu pago);

2ª pessoa – é aquela com quem se fala. (tu cantas);

3ª pessoa – é aquela de quem se fala. (eles venderam).

Notem que número e pessoa estão interligados:
Eu pago – 1ª pessoa do singular;
Eles venderam – 3ª pessoa do plural.

TEMPO
Os tempos verbais indicam fatos que acontecem no momento da fala, fatos conclusos, fatos não concluídos no momento em que estavam sendo observados e fatos que acontecem depois do momento da fala ou um fato futuro, mas ligado a um outro, no passado.

Os tempos verbais dividem-se em:
Presente;
Pretérito (perfeito, mais-que-perfeito e imperfeito);
Futuro (futuro do presente e futuro do pretérito).

PRESENTE
Indica que os fatos acontecem no instante da fala.
Exemplo: Nós recebemos nossas provas de matemática.

PRETÉRITO PERFEITO
Expressam fatos conclusos.
Exemplo: Daniel pintou a casa.

PRETÉRITO IMPERFEITO

Expressa fatos ou acontecimentos que não foram concluídos no momento em que estavam sendo observados.
Exemplo: Daniel pintava a casa, quando Júlia chegou.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
Expressa fatos concluídos, mas que aconteceram antes de outros fatos concluídos.
Exemplo: Daniel pintara a casa, quando Júlia chegou.

FUTURO
Expressa fatos que acontecem depois do momento da fala ou um fato futuro, mas ligado a um outro, no passado.Divide-se em:

Futuro do presente;
Futuro do pretérito.
FUTURO DO PRESENTE
Expressa fatos que acontecem após o momento da fala.
Exemplo:
Daniel pintará a casa.

FUTURO DO PRETÉRITO
Indica um fato futuro, mas relacionado a um outro, no passado.
Exemplo:
Daniel pintaria a casa, a tinta acabou antes de terminar o serviço.

MODO
Os modos verbais indicam diferentes maneiras de um fato ser expresso. É dividido em:
Modo indicativo;
Modo subjuntivo;
Modo imperativo.
MODO INDICATIVO
Indica um fato certo.
Exemplo:
Ele canta no teatro hoje à noite.

MODO SUBJUNTIVO
Indica um fato duvidoso, hipotético.
Exemplo:
Espero que ele volte cedo.

MODO IMPERATIVO
Indica ordem, proibição, pedido, conselho, etc.
Exemplo:
Fique aqui. (ordem)
Não entre na sala. (pedido)

VOZES VERBAIS
Por último o verbo é flexionado pelas vozes verbais que indicam se o sujeito pratica, recebe ou pratica e recebe a ação.São três as vozes verbais:

Voz ativa;
Voz passiva;
- Voz passiva analítica;

- Voz passiva sintética.

- Voz reflexiva.

VOZ ATIVA
Na voz ativa o sujeito pratica a ação.
Exemplo:
A torcida aplaudiu a Seleção Brasileira.

VOZ PASSIVA
Na voz passiva o sujeito é paciente, ou seja, recebe a ação verbal.
A voz passiva é dividida em:
Voz passiva analítica à apresenta o verbo auxiliar (ser, estar, ficar) + particípio do verbo indicador da ação.
Exemplo:
A Seleção Brasileira foi aplaudida pela torcida.
Voz passiva sintética à apresenta verbo indicador da ação + o pronome apassivador SE.
Exemplo:
Pintam-se casas.

VOZ REFLEXIVA
Na voz reflexiva o sujeito pratica e recebe a ação ao menos tempo, ou seja, o sujeito é agente e paciente simultaneamente.
Exemplo:
O menino feriu-se na perna.
A seguir alguns exercícios inerentes ao que foi apresentado.

(CEFET – PR) – Transcreva o período abaixo na voz passiva sintética:

“Vendia relógios no contrabando”.

Sabemos que a voz passiva sintética apresenta o verbo indicador da ação – no caso o verbo vender – mais o pronome apassivador.

Transcrevendo a frase: Vendiam-se relógios no contrabando.



(FUVEST) –Reescreva as duas frases seguintes de acordo com o modelo:
“Os preços irreais afetaram a previsão orçamentária. – A previsão orçamentária foi afetada pela irrealidade dos preços”.

a) Os rostos impassíveis disfarçavam a emoção do povo.
Reescrevendo: A emoção do povo era disfarçada pela impassividade dos rostos.

b) A noite negra assustava os viajantes.
Reescrevendo: Os viajantes eram assustados pela negrura da noite.

Dê a forma dos verbos no presente do subjuntivo:
a) 1ª pessoa do plural do verbo FALAR:
Que nós falemos.

b) 3ª pessoa do plural do verbo PARTIR:
Que eles partam.

c) 3ª pessoa do singular do verbo SAIR:
Que ele saia.

domingo, 9 de agosto de 2009

O tempo não para - Cazuza

O Tempo Não Pára
Composição: Cazuza / Arnaldo Brandão


Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára


Videos para estudo

http://www.youtube.com/watch?v=RhFAJUG1Idw

http://www.youtube.com/watch?v=x99kgp1eoH8 ou http://www.youtube.com/watch?v=1pD3TkQq7zI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=0V8eBvVzOqk

Paralamas do Sucesso - Alagados

Musica para ser trabalhada!

Composição: Herbert Viana/ Bi Ribeiro

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé

http://www.youtube.com/watch?v=0MEEkBnw8iw

Como LER BEM



Como transformar a leitura em um ato prazeroso

Ler não é um ato mecânico, pelo contrário, deve ser um ato prazeroso completamente desligado da idéia de obrigatoriedade. Não é fácil gostar de ler. Quem não adquiriu o hábito durante a infância dificilmente se encantará a cada vez que entrar em uma livraria. No entanto, muitos já perceberam que ler é essencial para se conseguir algo nesta vida. Se você não gosta de ler, mas ao menos gostaria de gostar, aqui vão dicas que podem ajudar-lhe a se entusiasmar – ou pelo menos a suportar a relação entre você e os livros. Primeiramente é importante ter a consciência de que saber ler não significa saber compreender e este é um problema sério em nosso país. Pelo menos 38% dos brasileiros têm dificuldade em interpretar aquilo que lê. Isto é grave e deve ser combatido. Como? Com esforço próprio. A compreensão depende muito da bagagem cultural do indivíduo e é por este motivo que a maioria dos livros indica a faixa etária ideal para lê-los. Se você ainda é jovem, em torno dos 13 anos, procure livros que tenham a ver com você. Ler Machado de Assis nesta época não vai ajudá-lo a gostar deste grande nome da literatura brasileira. Cada coisa a seu tempo. Para gostar de ler é preciso ler aquilo que lhe dá prazer, mesmo que isto seja um gibi! Para criar o hábito da leitura, reserve um tempo do seu dia para praticar. Para que isto dê certo é preciso ser rigoroso, nada de dizer “ah, eu leio amanhã”. Lendo todos os dias o ato passará a ser corriqueiro e com o tempo se tornará um hábito inadiável. O ato de ler pode ser encarado como um ritual: procure um local tranqüilo, confortável e bem iluminado. Separe algo para beber e fique confortável (debaixo de uma mantinha quente ou de ar condicionado bem potente). Se você passar a ler em condições impróprias, o ato de ler pode ser associado à idéia de desconforto e aí “tchau” hábito da leitura. Na ânsia de atingir o objetivo você pode acreditar que ler vários livros ao mesmo tempo pode ajudá-lo. Ledo engano. Um livro por vez é o indicado. Curta a história, entregue-se aos pensamentos e aproveite este momento (já ouviu dizer que ler é uma “viagem”?). Preocupe-se em manter um dicionário por perto, para poder consultar todas as palavras que não fazem sentido para você. Fazendo isto, além de compreender o que está lendo, a expressão passará a fazer parte do seu vocabulário. Escreve bem quem lê muito e escreve melhor quem lê e escreve muito. Assim como o esporte, a leitura e a escrita devem ser exercitados. Quanto antes você começar, mais rápido atingirá o seu objetivo e lembre-se: o vestibular vem aí.
Você está preparado para a redação?
Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 6 de julho de 2009

pensem

Como já dizia Manuel Bandeira "tinha uma pedra no caminho...". Ele só esqueceu de nos falar que tamanho ela era e também que a mesma poderia ser detonada...

domingo, 5 de julho de 2009

SUGESTÃO PARA LEITURA

1 EM BUSCA DE UMA TECNOLOGIA EDUCACIONAL Tubino, Manoel Jose Gomes / Ibrasa
2 TECNOLOGIA EDUCACIONAL Leite, Ligia Silva / Vozes
3 TECNOLOGIA EDUCACIONAL Litwin, Edith / Artmed
4 PARA UMA TECNOLOGIA EDUCACIONAL Sancho, juana m. / artmed
5 ESCRITOS SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL Barato, Jarbas Novelino / Senac Sao Paulo
6 GESTAO EDUCACIONAL E TECNOLOGIA Alonso, Myrtes / Vieira, Alexandre Thomaz / Avercamp
7 EXPERIENCIAS INOVADORAS E A TECNOLOGIA EDUCACIONAL Lampert, Ernani / Sulina
8 INTERNET EM SALA DE AULA Magdalena, Beatriz / Costa / Artmed
9 GUIA DO PROFESSOR PARA A INTERNET Heide, Ann / Stilborne, Linda / Artmed

INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO


A tecnologia vem ocupando cada vez mais seu espaço no ambiente educacional. Com esta visão, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.De acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”BORBA (2001) vai um pouco mais além, quando coloca “seres-humanos-com-mídias” dizendo que “ os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.”Dessa mesma forma devemos entender a Informática, não como uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. E sim um recurso atrativo no cotidiano escolar.
E neste site poderá encontrar mais indicações de sites educativos: http://www.inforaula.webs.com
Alguns links educativos.
http://www.meninomaluquinho.com.br http://www.estadinho.com.br/index3.html
http://www.mingaudigital.com.br
http://www.saudeanimal.com.br
http://www2.uol.com.br/JC/sites/kids/home.htm http://www.canalkids.com.br/portal/index.php
http://home.disney.go.com/index
http://www.sitiodosmiudos.pt/sitio.asp
http://www.junior.te.pt/servlets/Home http://aprendiz.uol.com.br/homepage.view.action
http://senna.globo.com/senninha
http://www1.uol.com.br/ecokids
http://pbskids.org/caillou/caillou_fl.html
http://www.kadike.com.br
http://www.bugigangue.com.br/bugigangue/html/princ.htm http://www.monica.com.br
http://www.qdivertido.com.br
http://www.cartoonnetwork.com.br
http://portalx.globo.com
http://www.graudez.com.br/litinf http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Jogos&ID=29
http://www.duende.com.br

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A comunicação como processo de interação social passa por mudanças e evoluções e com isso surgem obstáculos a serem ultrapassados, medos a serem superados, primordialmente no âmbito educacional. A educação atualmente passa, de acordo com LÉVI 1996, por um choque informático e suas estruturas econômica, social e cultural andam profundamente abaladas. No entanto percebemos que o constante desenvolvimento de equipamentos e programas destinados à simulação faz com que seja possível, hoje dar ao aluno a sensação de estar em outra realidade, em uma rede virtual. O virtual trata-se claramente de uma revolução, uma alteração radical na forma de conceber o tempo e o espaço ao interessado. Este trabalho tem como objetivo primordial conduzir o uso da tecnologia como recurso atrativo no cotidiano escolar, buscando fazer um estudo sobre as novas tecnologias enfatizando orientações. Como metodologia são sugeridas algumas abordagens na busca da atualização pedagógica, mostrando estratégias para o coordenador e/ou professor de como manusear ou aplicar está ferramenta tecnológica no ambiente escolar. E para que esse perfil seja modificador são necessárias estratégias de ações inovadoras, e profissionais capacitados, comprometidos com a educação. Portanto o aperfeiçoamento do profissional depende primeiramente do seu interesse interior para aprender, aperfeiçoar, inovar e modificar suas estratégias metodológicas no dia-a-dia.
Palavras chaves: ações inovadoras, aperfeiçoar, modificar.