terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Como usar aplicativos para ensinar sobre sustentabilidade

domingo, 29 de dezembro de 2013

Como adotar tecnologias em sala de aula?

Para um professor que só foi se relacionar com a internet apenas depois de adulto, as tecnologias digitais, tão familiares para crianças e adolescentes, podem até parecer um universo hostil. Mas, de acordo com Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, não há o que temer. Para ajudar a estreitar esses laços entre professor e tecnologia, ela e sua equipe acabam de lançar o livro digital Crescer em Rede –Um guia para promover a formação continuada de professores para adoção de tecnologias digitais no contexto educacional, que está disponível para download gratuito.
“Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital”, afirma a especialista. Segundo ela, a intenção do guia é ajudar o professor nesse momento de transformação e compartilhar insumos para que ele seja capaz de promover a chamada educação 3.0.
Com um viés bastante prático, o guia visa ajudar o professor a inserir diferentes recursos de maneira orgânica em seu dia a dia. Dividido em seis capítulos, o livro vai discutir a importância da assimilação significativa da tecnologia pelo professor, vai propor atividades em que ele possa desenvolver novas abordagens do ensino e ter contato com alguns objetos digitais de aprendizagem que podem ser ferramentas úteis nesse processo. Para Allan, mais do que aprender a usar as ferramentas, é importante que o professor possa entender como gerir o conhecimento – já que não é mais o “dono” dele – e a estimular trabalhos colaborativos.
Allan enumerou 15 passos para que os professores adotem tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas na sala de aula. Confira!
1. Acredite que as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas práticas pedagógicas;
2. Entenda como estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar;
3. Conheça algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se aproprie de algumas ferramentas tecnológicas;
4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham o aluno no centro do processo de aprendizado e o professor como mediador da construção do conhecimento;
5. Pense em um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em consideração as necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está disponível e o foco da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o desenvolvimento de competências e habilidades;
6. Incentive os alunos a pesquisar na internet. Oriente-os a pesquisar fazendo uso de palavras-chave e símbolos. Além disso, indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam com qualidade o trabalho;
7. Permita que os alunos comparem informações e discutam sobre os temas pesquisados, sinalizando a confiabilidade da informação;.
8. Estimule os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar autores e fontes pesquisadas;
9. Motive os alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes de outras escolas no Brasil e no exterior;
10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um espaço virtual exclusivo para produção de trabalhos colaborativos (uma página no Facebook, um perfil no Twitter, um blog, um disco virtual);
11.  Incentive os alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer pessoa possa ter acesso, contribuir e fazer críticas;
12.  Valorize o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares, como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de dados, ou seja toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou futuramente no mercado de trabalho;
13.  Permita diferentes formas de manifestação e expressão no desenvolvimento dos trabalhos, dando espaço à criatividade e pró-atividade;
14.  Engaje os alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas, que proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo;
15.  Propicie a produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de programação.
Fonte: Porvir

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Aplicativos gratuitos para auxiliar na aprendizagem de crianças com deficiência

Aramumo
Criado por dois alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o jogo venceu desafio promovido pelo Instituto ABCD para auxiliar na educação de jovens e crianças com problemas de dislexia e outros distúrbios que afetam a aprendizagem.

COMO FUNCIONA:  O Aramumo se assemelha às palavras cruzadas. Só que ao invés de letras avulsas, o jogador deve utilizar sílabas para formar palavras. Funciona assim: o jogador ouve uma série de palavras e deve encaixar as sílabas que aparecem flutuando na tela dentro de bolhas para formar palavras no tabuleiro virtual.

É INTERESSANTE PORQUE: possui interface simples e atraente, estimula o raciocínio e possibilita que os alunos ampliem o vocabulário.

PLATAFORMA: Android
ONDE BAIXAR:  Google play
 aramuno

ProDeaf
O aplicativo que traduz a fala (em português) para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) chega à sua segunda versão trazendo nova interface, navegação mais amigável pelos verbetes do dicionário, além da ampliação do “vocabulário” de gestos em Libras.

COMO FUNCIONA: O usuário pode inserir palavras ou pequenas frases em texto ou pelo dispositivo de reconhecimento de voz do celular e visualizar automaticamente a tradução para Libras.

É INTERESSANTE PORQUE: facilita o aprendizado de Libras,  amplia as possibilidades de comunicação entre surdos e não-surdos e difunde o uso desta linguagem para um público mais amplo.

PLATAFORMAS: Android, IOS e Windows Phone 8
ONDE BAIXAR:  www.prodeaf.net/download
 Prodeaf


Que-fala!
Aplicativo destinado a facilitar a comunicação de pessoas com deficiências que afetem a fala.

COMO FUNCIONA: O aplicativo oferece uma série de ilustrações identificadas por palavras escritas e em áudio. O usuário seleciona figuras que correspondam ao que ele quer dizer e pode até montar pequenas frases.

É INTERESSANTE PORQUE: possibilita que o aluno se comunique diretamente com qualquer pessoa, sem a necessidade de intermediários.

PLATAFORMAS: Android
ONDE BAIXAR: Google play
 Que fala
Fonte: Nova Escola

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Cinco sites imperdíveis sobre meio ambiente

Professor conheça cinco sites muito interessantes sobre meio ambiente e sustentabilidade que podem ser ótimos locais de pesquisa e fontes de ideias para atividades de sala de aula.
O QUE TEM conteúdo sobre consumo consciente. O site reúne vídeos, games, atividades e relatos de projetos ligados à sustentabilidade desenvolvidos por escolas.
É BACANA PORQUE você encontra informações variadas sobre o tema e o site também tem um espaço chamado “Rede” para incentivar a troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente e sustentabilidade em escolas de Ensino Fundamental de todo o país. Destaque para as animações da seção “De onde vem para onde vai” que explicam o processo de produção, os impactos ambientais e as alternativas sustentáveis para o uso de objetos do nosso dia a dia, como a sacola plástica e os celulares.
O QUE TEM informações, curiosidades, vídeos e fotos sobre os povos indígenas no Brasil, desde antes da chegada dos portugueses até os dias de hoje.
É BACANA PORQUE o site traz conteúdos confiáveis em linguagem didática voltada para o público infantil. Pode servir como fonte de pesquisa para os professores que desejam trabalhar esse conteúdo com sua turma. Os jogos educativos e vídeos também podem servir como materiais para as atividades de sala de aula.
O QUE TEM respostas para dúvidas sobre temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e unidades de conservação, por exemplo.
É BACANA PORQUE a seção “Nosso mundo“ explica de forma didática temas ambientais mais discutidos no momento. Destaque para a seção “Pegada ecológica” que apresenta o conceito de que nosso modo de vida e hábitos de consumo deixam “rastros” e impactam de alguma maneira o meio ambiente. Além de explicar com mais detalhes essa ideia, o site oferece um teste para medir nossas pegadas.
O QUE TEM muitas notícias, dados e mapas sobre a degradação do bioma e informações sobre projetos de preservação.
É BACANA PORQUE lá você encontra um blog sobre educação ambiental com  relatos da equipe da organização SOS Mata Atlântica sobre atividades e projetos de sustentabilidade desenvolvidos com escolas.
O QUE TEM reportagens, vídeos e testes sobre meio ambiente e sustentabilidade de 38 publicações.
É BACANA PORQUE na seção Manual de etiqueta para um Planeta Sustentável, você pode baixar gratuitamente uma cartilha – ou o aplicativo para o celular – com várias dicas de hábitos e soluções criativas para diminuir nosso impacto sobre o meio ambiente.
Fonte: Nova Escola

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Videoaulas gratuitas de literatura para o Enem

“Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”, é com essa frase que Machado de Assis começa seu genial Memórias Póstumas de Brás Cubas. Para quem está se preparando para o Enem ou qualquer outro vestibular do país, a leitura é obrigatória. Para quem não vai prestar nada disso, também. Mas como nem sempre é fácil compreender tudo que está por trás dessa e de outras grandes obras de escritores brasileiros, selecionamos alguns portais ou canais do YouTube que podem ajudar na hora de estudar. Confira:
1. AulaLivre.net. O portal oferece, gratuitamente em seu canal do Youtube, videoaulas com os temas dos vestibulares e do Enem. Veja alguns períodos:
2. EnvestOutro site que oferece até dez aulas gratuitas, com o diferencial de que algumas delas são ao vivo. Na plataforma, os usuários podem encontrar um evento criado por um professor e tirar perguntas em tempo real por meio de um chat, além de listas de outras videoaulas e materiais gratuitos disponíveis em outros sites.
Entre as aulas de literatura que já estão disponíveis na plataforma – mas que não são exibidas ao vivo –, estão as que tratam do Trovadorismo, do Humanismo e do Classicismo. Confira as aulas, respectivamente:

sábado, 21 de dezembro de 2013

Práticas que levam alunos a aprender com alegria

O modelo de sala de aula tradicional já não funciona bem. Vivemos em um período de transição, onde muitos professores sentem dificuldade em atender às necessidades da nova geração. De forma mais clara, estamos mudando de um modelo centralizador para um modelo colaborativo de ensino. Os erros passam a ser um caminho para o acerto, e não o determinante entre o sucesso e o fracasso. A padronização do ensino é derrubada para dar espaço à personalização. Valorizaremos competências novas nos alunos, como o pensamento crítico, a empatia, a comunicação, a liderança, a ética, entre outras que são mundialmente conhecidas como competências do século 21.
O computador com um bom sistema educacional é uma ótima ferramenta para transformar a sala de aula em um verdadeiro antro da aprendizagem. Porém, existem outros meios de inovar e que podem ser feitos sem o uso do computador. Usando a gamificação, podemos implementar essas grandes mudanças na educação que tanto queremos ao mesmo tempo que motivamos os alunos.
Gamificação é um termo que começou a ganhar popularidade em 2010, mas que já é usado de diversas formas há vários anos. Trata-se da utilização de elementos e técnicas de jogos em contextos que não são jogos, com a finalidade de aumentar a motivação das pessoas envolvidas e resolver os problemas desse contexto. Evitem confundir jogos educacionais com gamificação. Introduções feitas, vamos ao que interessa.
Dica 1: Transforme as notas em conquistas
Notas são escalas que não dizem por si só se um aluno é ou não proficiente no assunto. Pode-se argumentar que uma média 7 delimita a aprovação e a caracterização da proficiência. Mas isso abre portas à interpretação de que a nota 6,5 é uma “quase proficiência”. Não queremos que os nossos alunos busquem uma nota, queremos que eles busquem a proficiência em si. A conquista dessa proficiência pode ser representada por uma medalha, carimbo ou estrela. O professor determina as conquistas a serem alcançadas e fornece instruções sobre como fazê-las, o que pode chamar de missões. Cada conquista deve ser atingível com atividades curtas.
Por exemplo, fazer uma lista de exercícios sobre o Tiradentes na aula de história pode ser a missão que tem como recompensa a medalha “Inconfidência Mineira”. Para conquistar a medalha “Movimentos Emancipacionistas”, o aluno deve conseguir um conjunto de medalhas, como a já falada da “Inconfidência Mineira”, ou da “Revolução Pernambucana”, entre outras. O professor seria o juiz que entrega os prêmios, mas pode até delegar a responsabilidade a alunos que conquistarem o direito. As conquistas, na verdade, devem coexistir com as notas tradicionais, mas são apresentadas no lugar das notas como uma forma mais motivadora de estudar.
Dica 2: Abra espaço para colaboração
O momento em que estamos fazendo uma prova é de pura concentração. É comum observar os estudantes comentando e compartilhando as respostas ao final da prova. Lamentamos cada erro cometido e desejamos voltar no tempo para corrigir – é, também fomos estudantes um dia.
Acontece que aprender com os erros é uma excelente prática. Não desperdicem este momento, professores. Façam o seguinte: cada aluno assina sua prova com um código que só ele e o professor conhecem. Realizada a avaliação, o professor corrige, mas marca nas provas apenas o número de erros e de acertos. Em outro momento, devolve as provas aos seus alunos, mas não para o dono. Nessa hora, cada um tem a chance de aumentar a nota de algum colega, identificando e corrigindo os erros. As regras sobre o peso da correção, a forma de correção, são determinadas pelo professor. Uma terceira chance da mesma atividade pode ser realizada, caso o professor queira. Imaginem só a alegria dos alunos em conseguir notas melhores ao mesmo tempo em que aprendem melhor sobre o assunto estudado!
Dica 3: Valorize competências e conhecimento no lugar de informação
Estudantes precisam muito mais de conhecimento do que de informação. A informação está disponível gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à Internet. Assim, evitem passar para os alunos trabalhos que podem ser feitos com uma simples busca no Google. Para isso, tente envolver alguma das competências do século 21. A lista completa dessas competências pode ser encontrada em matéria do Porvir.
Por exemplo, em uma aula de geometria, o professor pode pedir aos alunos que construam, em grupo, alguma peça em madeira que use os conceitos aprendidos em classe. Ou que os alunos de história montem grupos e desafiem outros grupos com perguntas sobre o assunto estudado. Uma simples tarefa de pesquisa tem muito mais valor quando se limita o tamanho dos textos a serem entregues, obrigando o aluno a ler e entender sobre o assunto, para então conseguir resumi-lo.
Dica 4: Iintroduza o elemento surpresa na aula
É certo pensar que as regras para aprovação em uma sala de aula devem ser claras e iguais a todos. Porém, o professor, como educador, pode modelar o sistema com o objetivo de melhorar a motivação e o aprendizado dos seus alunos, desde que não prejudique ninguém com essas surpresas. O sentimento de que, a qualquer momento, dependendo da sorte, podemos ser recompensados de alguma forma, faz qualquer ser humano ficar mais atento no seu ambiente. Esse elemento de surpresa e sorte pode parecer completamente aleatório para o estudante, mas não precisa ser tão aleatório na perspectiva do professor. Ninguém precisa saber que o professor deu uma mãozinha ao aluno que ele acha que precisa de mais motivação, não é verdade? Vejam alguns exemplos:
Chocolate surpresa: Fim de aula, o professor sorteia um aluno. Esse aluno ganha um papel com uma pergunta escrita. Caso responda a essa pergunta na hora, ele ganhará dois chocolates. Se levar para casa e devolver respondida, ganha apenas um chocolate.
Convidado Especial: Levar um convidado especial para ajudar na aula. Pode ser um engenheiro civil falando sobre como a matemática é usada no seu trabalho diário. Ou levando um cachorro de estimação para ilustrar a aula de biologia dos mamíferos.
Obviamente, não há respostas fáceis ou simples para os desafios que a educação enfrenta. A única certeza, porém, é que precisamos enfrentá-los de mente aberta, sempre prontos a tentar algo novo e aprender rapidamente. Essas dicas vão nesse sentido.
Fonte: Porvir

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Aplicativos que auxiliam no ensino de Biologia, Química e Matemática


Saiba como explorar Ciências e Matemática na escola com nove aplicativos sugeridos por Gabriel Antonini, professor de Biologia do Colégio Pueri Domus; Adalberto Castro, professor de Química do Colégio Pueri Domus; e Carla Afonso, professora de Matemática do Colégio Santa Maria.
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Fonte: Estadão

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Educomunicação busca horizontalizar ensino utilizando TICs na sala de aula