segunda-feira, 24 de março de 2014

Conheça quatro sites para aprender programação

Alfabetização digital. Você já deve ter ouvido esse termo, certo? Acontece que, com o passar dos anos e o desenvolvimento cada vez maior das Tecnologias da Informação (TICs), essa expressão começa a ter seu significado ampliado.
Hoje em dia, não basta familiarizar o aluno com o ambiente cibernético para utilizar as principais ferramentas do computador, como o editor de texto ou navegadores de internet. Já é possível compreender como os programas foram criados, qual sua lógica de operação, que ferramentas as indústrias utilizam para criá-los e aprender a criar os próprios jogos, programas e aplicativos de celular. Mas, como isso é possível? A resposta: linguagem de programação.
Para se ter uma ideia da importância do negócio, basta dizer que o governo dos Estados Unidos lançou a campanha “Hour of code” (Hora do código), lançada dentro da Semana do Ensino da Ciência da Computação, para incentivar estudantes de diferentes idades a escreverem suas primeiras linhas de código e desfazer a ideia de que programação é coisa para poucos.
Listamos a seguir quatro sites interessantes para você conhecer essa linguagem e planejar a melhor maneira de incluir esse conteúdo em suas aulas. E o melhor: você não precisa ser um expert em informática para utilizá-los.

Hora do Código

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Lançada pelo presidente americano Barack Obama na abertura da Semana de Ensino da Ciência da Computação, que aconteceu de 9 a 15 de dezembro de 2103, a plataforma reúne uma série de tutoriais – sempre precedidos por uma apresentação em vídeo das atividades propostas – para diversas faixas etárias e com diferentes níveis de complexidade sobre algumas das principais linguagens de programação. As atividades vão desde a criação de movimentos para o simpático passarinho do jogo Angry Birds até o desenvolvimento de aplicativos para smartphones, passando pelo ensino de fundamentos de linguagens como  Java Script Python.A maior parte do conteúdo está em inglês, mas é possível encontrar alguns exercícios em português escolhendo o idioma na caixa de seleção no rodapé da página inicial. Saiba mais aqui.

Scratch

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Desenvolvido pelo laboratório de mídia do renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o MIT, sigla em inglês), o site é voltado principalmente para o público entre 8 e 16 anos. Com ele, é possível criar facilmente, por meio de bloquinhos com diversos comandos que se encaixam para a formação do código, animações, jogos e histórias interativas que apresentam, de forma simples e divertida, a lógica de funcionamento da programação. O site está disponível em português e em mais 40 línguas. O menu de idiomas também se encontra na parte inferior da página. Acesse aqui.

App Inventor

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Curso online gratuito, transmitido pela plataforma de Moocs (sigla em inglês para Cursos online massivos e gratuitos. Saiba aqui o que são e como funcionam os Moocs), foi desenvolvido pelo MIT com aulas em vídeo legendadas e material disponível em português. O objetivo é que os alunos estejam aptos a desenvolver um aplicativo para celular ao final do curso, que dura seis semanas. Não é preciso ter conhecimento prévio de programação para realizar o curso. Para participar, basta fazer a inscrição no site do projeto.

CC50 (Ciência da Computação 50)

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Plataforma do curso de mesmo nome oferecida pela Universidade de Harvard e que foi inteiramente traduzida para o português em 2011 pelo então estudante do curso de Eletrotécnica do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) Gabriel Guimarães. A versão brasileira do curso foi autorizada e apoiada pelo professor titular do curso em Harvard, David Malan, que disponibilizou todo o material para que Gabriel o traduzisse.
O CC50 é o módulo básico do curso de Ciência da Computação oferecido pela universidade americana, baseado na linguagem de programação C – linguagem base para o desenvolvimento de sistemas e softwares – e conta com aulas em vídeo, desafios de resolução de problemas e material didático disponível para download. A duração estimada do curso completo é de cerca de três meses, com duas aulas semanais de uma hora. Conheça o cursoaqui.
Fonte: revistaescola.abril.com.br

segunda-feira, 17 de março de 2014

Quando a Wikipédia é bem-vinda em sala

Editar verbetes da internet ajuda o grupo a desenvolver o olhar crítico e escrever melhor


Os alunos identificaram problemas gramaticais e de conteúdo no verbete analisado. Reprodução Wikimedia Foundation Inc. Ilustração Alice Vasconcellos

Os alunos identificaram problemas gramaticais e de conteúdo no verbete analisado
Você pede que os alunos pesquisem sobre um tema e eles levam material retirado da Wikipédia. Já aconteceu na sua sala? A enciclopédia digital tornou-se uma das principais fontes de informação da garotada. Porém, muitos professores desconfiam, com razão, da veracidade dos conteúdos publicados. Por serem escritos por internautas, não há garantia de que sejam confiáveis. O que fazer, então? Não só é possível como recomendado usar essa ferramenta como aliada no aprendizado escolar, desde que da forma adequada. "A Wikipédia é uma expressão da realidade 2.0, interativa e participativa, e deve ser utilizada de maneira crítica e com domínio do formato", diz Roxane Rojo, docente do curso de pós- graduação em Linguística Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 
Depois de se deparar continuamente com essa situação, Jorge Makssoudian, professor de Língua Portuguesa do 9º ano do Colégio I.L. Peretz, na capital paulista, elaborou um plano para resolver o problema, usando a ferramenta a favor do desenvolvimento da leitura e da produção textual dos estudantes. Eles tinham de analisar os verbetes do portal sobre obras literárias já lidas e usar seus saberes para aperfeiçoá-los. A proposta faz com que os alunos voltem a algo conhecido por eles com outro olhar. "Com tantas coisas circulando pela internet, é importante que os alunos adquiram critérios de avaliação para distinguir as fontes fidedignas das que não são. É isso que se espera da formação de leitores", diz Márcia Fortunato, coordenadora da pós-graduação em Formação de Escritores do Instituto Superior de Educação Vera Cruz (Isevec).
O primeiro passo do trabalho foi refletir sobre o gênero verbete de enciclopédia e identificar as características dele. O professor pediu que os jovens analisassem esse tipo de texto tanto na versão impressa quanto na digital. Para isso, levou à sala de informática um livro da Barsa (18 volumes, Ed. Grupo Barsa Planeta, tel. 11/2171-7101, 2.695 reais) e abriu um artigo da Wikipédia. Após a leitura, eles concluíram que os textos eram informativos e continham termos técnicos, explicações e procedimentos de síntese.



Em seguida, todos observaram as diferenças entre as duas plataformas (livro e site). Discutiram, por exemplo, o fato de que hoje o conhecimento muda constantemente e as informações circulam com rapidez, sendo geradas por todos. "A enciclopédia impressa é mais difícil de ser alterada do que a Wikipédia, mas é mais confiável. Já a internet torna a pesquisa mais fácil. O conteúdo é atualizado com mais frequência, porém não dá para ter certeza se está correto", diz Lucas Liberman Fernandes, 14 anos. "Essa avaliação desenvolve o comportamento leitor do aluno e o atualiza, pois o faz revisitar a obra e ter contato com sua versão recontextualizada, em forma digital. Isso pode ser feito com os textos jornalísticos, ao se comparar uma notícia impressa com outra da internet", fala Roxane.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

terça-feira, 11 de março de 2014

Editor de imagens online

Colagem feita no Fotor com imagens da Wikipédia
Quer cortar uma imagem, aplicar um efeito especial, fazer uma colagem ou criar um mosaico de fotos (como este aí em cima) diretamente na internet? Pois aqui vão algumas dicas de editores de fotos online disponíveis para quem é iniciante ou já tem um pouco mais de esperteza no assunto.
Sites como o FotoFlexer, o Pixlr, o Fotor  e o próprio Photoshop oferecem uma série de ferramentas gratuitas para você deixar suas fotos mais interessantes ou criar uma imagem nova e original.
Em todos eles é possível usar as ferramentas de edição sem ter que se cadastrar, mas é preciso concluir o trabalho e salvar no computador antes de sair do site. Quando o usuário se cadastra de forma gratuita, é possível guardar os trabalhos para finalizá-los em outro momento e também compartilhar suas criações nas redes sociais.
Apenas o Photoshop não oferece a opção de outros idiomas além do inglês. Para facilitar sua experiência, nos outros sites, procure pelo botão Language no menu do aplicativo e escolha a opção Português do Brasil ou busque a bandeirinha do Brasil (no rodapé do FotoFlexer, por exemplo).
As funções básicas vão desde corrigir os olhos vermelhos de alguém, eliminar algum detalhe indesejável, mexer nas cores ou deixar preto e branco, até fazer um desenho ou inserir um texto sobre a imagem original. Além disso, a maioria também traz opções divertidas de molduras, apliques e efeitos para deixar seu trabalho mais personalizado e com aquele “tchans” que faltava. Mas tente não se empolgar com tantas opções e acabar exagerando na dose…
Confira no vídeo abaixo como foi feita a imagem que ilustra este post, utilizando o Fotor, um editor simples e versátil ao mesmo tempo. Mãos à obra!
Conte pra gente nos comentários se você já usou algum desses sites ou tem outros pra indicar!


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Fonte: revistaescola.abril.com.br

quinta-feira, 6 de março de 2014

Quatro sites para compartilhar arquivos

Você ainda é daqueles que tentam anexar arquivos gigantes nos e-mails? Se a resposta for sim, esse post é dedicado especialmente a você! Afinal, hoje em dia a internet oferece soluções mais rápidas e fáceis para compartilhar arquivos, que podem ser usadas para enviar atividades ou trabalhos de sua escola.
Os chamados sites de compartilhamento são bastante úteis para enviar fotos, vídeos ou documentos muito pesados. É possível tirar proveito disso para combinar com a turma a entrega de trabalhos  ou o envio de materiais em outras mídias, por exemplo.
Preparamos uma lista com quatro bons sites de compartilhamento na rede. Confira!
Certamente um dos mais famosos sites dessa natureza, o Dropbox pode ser uma verdadeira mão na roda para ter acesso a todos os arquivos do seu computador em qualquer lugar do mundo (com acesso à internet, claro!). Para utilizá-lo, você precisa criar uma conta no  site oficial, fazer o download do programa e concluir a instalação em seu computador. O Dropbox  criará uma pasta onde você pode colocar os arquivos que deseja compartilhar. E tem mais uma vantagem: caso você utilize uma máquina em que o Dropbox não esteja instalado, é possível acessar seus arquivos diretamente no site do programa! O Dropbox tem três versões disponíveis, sendo que a de 2 GB é a única gratuita. Para utilizar as outras (de 50 e 100 GB) é preciso pagar uma taxa mensal de 10 e 20 dólares, respectivamente. Clicando aqui você encontrará um bom tutorial de como aproveitar bem o Dropbox.

Conhecido na web como um bom site para baixar músicas e filmes, o 4shared é fácil e simples de usar. Em apenas alguns minutos, você faz o cadastro e já pode usufruir de suas facilidades. A navegação é bastante simples: basta selecionar os arquivos que você deseja compartilhar e esperar que eles sejam carregados no site. Em seguida, o 4shared gera um link para o download e permite que você adicione o e-mail de quem deseja ter acesso a esses documentos. Na versão gratuita, o usuário tem 15 GB de espaço disponível e pode fazer oupload (isto é, carregar os documentos) de arquivos de até 2048 MB. Essa versão, entretanto, expira após 180 dias de uso. Já na versão paga (77 dólares por ano), você pode subir arquivos com o tamanho máximo de 100 GB até atingir o limite de armazenamento. Se desejar enviar novos documentos, basta excluir os arquivos anteriores.

Se a ideia é enviar os arquivos diretamente para alguém, o Hightail pode ser uma excelente opção. Nele é possível subir gratuitamente documentos de até 250 MB de cada vez, e o espaço para armazenamento é de até 2 GB. O Hightail permite que você faça o upload dos arquivos, e logo em seguida os envie para um ou mais e-mails com uma mensagem pessoal, o que pode dinamizar e muito o compartilhamento de seus documentos. O cadastro é automático: ao realizar a ação, logo na página inicial do site, você já insere seu e-mail e uma senha. No mesmo instante, sua conta já foi criada!

O Box é uma excelente opção não só para compartilhar como também para editar arquivos online. Ao se inscrever, você tem automaticamente (e de graça!) 10 GB de espaço livre para usufruir. Ele ainda oferece três opções de compartilhamento os arquivos: você pode enviar para  alguém o link de acesso para fazer o download; criar uma pasta e compartilhar o acesso com outras pessoas, ou ainda disponibilizar o arquivo diretamente em um site ou rede social. Além disso, é possível criar e editar arquivos online, no mesmo estilo do Google Drive (veja o post que fizemos sobre esse assunto).  Existe ainda uma versão para empresas (que pode ser perfeitamente usado pela escola toda, por exemplo). Nessa versão, pagando 15 dólares por mês, o usuário tem 1000 GB de memória disponíveis. Esta pode ser uma boa opção caso a iniciativa de usar essa ferramenta seja adotada pela escola.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/