domingo, 25 de maio de 2014

O modo imperativo

Na língua portuguesa, classificamos as formas verbais em três modos, segundo a maneira como expressam a ação:
  • Modo Indicativo: quando o verbo indica uma certeza, uma realidade, algo que de fato acontece, aconteceu ou acontecerá.
  • Modo Subjuntivo: quando o verbo indica dúvida, possibilidade, ou seja, não exprime certeza de que realmente a ação verbal é um fato consumado.
  • Modo Imperativo: quando o verbo indica uma ordem, um pedido, uma sugestão.
Deter-nos-emos aqui em estudar o modo verbal chamado IMPERATIVO, que expressa uma ordem, pedido, recomendação, alerta, convite, conselho, súplica, etc.
Vejamos alguns exemplos de verbos no modo imperativo para ficar mais claro o conceito deste modo verbal.
Exemplos:

  • Vamos, corram!
  • Perdoe-me, eu lhe imploro.
  • Por favor, diga-me onde fica esta praça.
  • Organizem-se rapidamente.
  • Faça o que digo, agora!

Formação do imperativo


O imperativo é formado de uma maneira diferente dos demais modos.
Notem-se duas coisas:
a) No imperativo, não existe a primeira pessoa do singular (eu).
b) O imperativo é indeterminado em tempo. Supõe-se que, como se trata de uma ordem, a ação se dará no futuro.

Imperativo Afirmativo:
  • para tu
  • pare você
  • paremos nós
  • parai vós
  • parem vocês
OBSERVAÇÕES:
a) Na segunda pessoa (Tu ou Vós) usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, pertencentes ao presente do indicativo cortando-se a letra s. A exceção é o verbo "ser": sê tu, sede vós.
b) Para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo.
c) Na primeira pessoa do plural (nós), usamos o verbo conjugado na primeira pessoa do plural do modo subjuntivo.

Imperativo Negativo:
  • não pares tu
  • não pare você
  • não paremos nós
  • não pareis vós
  • não parem vocês














Leitura e Interpretação de texto com exercícios

1. Ler todo o texto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.




TEXTO XX
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)

1) Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
a) de um texto jornalístico
b) de um texto religioso
c) de um texto científico
d) de um texto autobiográfico
e) de um texto teatral

2) Para o autor-personagem, é menos comum:
a) começar um livro por seu nascimento.
b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
c) começar um livro por sua morte.
d) não começar um livro por sua morte.
e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.

3) Deduz-se do texto que o autor-personagem:
a) está morrendo.
b) já morreu.
c) não quer morrer.
d) não vai morrer.
e) renasceu.

4) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) escreveram livros.
b) se preocupam com a vida e a morte.
c) não foram compreendidos.
d) valorizam a morte.
e) falam sobre suas mortes.

5) A diferença capital entre o autor e Moisés é que: 
a) o autor fala da morte; Moisés, da vida.
b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.
c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte.
d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.
e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.

6) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:
a) não fala da morte de Moisés.
b) foi lido pelo autor do texto.
c) foi escrito por Moisés.
d) só fala da vida de Moisés.
e) serviu de modelo ao autor do texto.

7) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:
a) intróito
b) princípio
c) cabo
d) berço
e) fim

8) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):
a) conformismo diante da morte ;
b) tristeza por se sentir morto
c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação
d) otimismo quanto ao futuro literário
e) atividade apesar de estar morto

TEXTO XXI
Segunda maior produtora mundial de embalagem longa  vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)
9) Segundo o texto, a SIG Combibloc:
a) produz menos embalagem que a Tetrapak.
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.
c) possui oito clientes no Brasil.
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.

10) Segundo o texto:
a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma fábrica no Sul.
b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de atomatado.
c) a empresa suíça SIG ocupa o 2o lugar mundial na produção de embalagem longa vida.
d) a Unilever é empresa chilena.
e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do grupo.

11) Os estudos apontam para o Sul porque:
a) o clima favorece a produção de embalagens longa vida.
b) está próximo aos demais países que compõem o Mercosul.
c) a Cirio já se encontra estabelecida ali. -v-.v.
d) nos países do Mercosul já há clientes da Combibloc.
e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora.

12) “...que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.” (/. 5-6) Das alterações feitas nessa passagem do texto, a que não mantém o sentido original é:
a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal mercado.
b) que possui perto de 80% dos negócios nesse mercado. 
c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em tais mercados.
d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios nesse mercado.
e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse mercado.

13) “...e apontam para o Sul do país...” O trecho destacado só não pode ser entendido, no texto, como:
a) e indicam o Sul do pai
b) e recomendam o Sul do país
c) e incluem o Sul do país
d) e aconselham o Sul do país
e) e sugerem o Sul do país
TEXTO XXII
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na  pesca,  em  determinados  ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)
14) Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.

15) “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:
a) trabalho apressado
b) trabalho aprimorado
c) trabalho lento
d) trabalho especial
e) trabalho duro

16) Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos uma(a):
a) ambigüidade
b) cacofonia
c) neologismo
d) redundância
e) arcaísmo

17) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:
a) os portugueses
b) os negros
c) os índios
d) tanto os índios quanto os negros
e) a miscigenação de portugueses e índios

18) Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a): 
a) disposição
b) responsabilidade
c) inteligência
d) paciência
e) orgulho 
TEXTO XXIII
Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiram as bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi e pelo vaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavam indígenas aos milhares, despovoando  sem  fixarem-se,  estes  foram 5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando o nativo para seus misteres, detendo-se, enraizando-se. No primeiro caso era o ir e voltar; no segundo, era o ir-e-ficar. E assim foi o curral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador, realizando uma obra de conquista dos altos sertões, exclusive a pioneira. (José Alípio Goulart, in Brasil do Boi)
19) Segundo o texto:
a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi e pelo vaqueiro.
b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram.
c) nem as bandeiras nem o boi e o vaqueiro alcançaram seus objetivos.
d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho.
e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.

20) Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que:
a) desbravaram 
b) mataram 
c) catequizaram
d) despovoaram
e) não se fixaram

21) Os índios foram:
a) maltratados 
b) aviltados 
c) expulsos
d) presos
e) massacrados

22) O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o
boi e o vaqueiro é:
a) aquelas (/. 3) / estes (/. 4)
b) ir-e-voltar (/. 6/7) / ir-e-ficar (/. 7)
c) no primeiro caso (/. 6) / no segundo (/. 7)
d) enquanto (/. 3) / e assim [1.7) 
e) despovoando (/. 4) / pontilhando (/. 5)

23) “...catequizando o nativo para seus misteres...” Das alterações feitas na
passagem acima, a que altera basicamente o seu sentido é:
a) doutrinando o indígena para seus misteres
b) catequizando o aborigine para suas atividades
c) evangelizando o nativo para seus ofícios
d) doutrinando o nativo para seus cuidados
e) catequizando o autóctone para suas tarefas

24) O elemento conector que pode substituir a preposição com (/. 1),
mantendo o sentido e a coesão textual, é:
a) mesmo 
b) não obstante 
c) de
d) a respeito de
e) graças a

25) “...o aparato de suas hordas guerreiras...” sugere que as conquistas dos
bandeirantes ocorreram com:
a) organização e violência
b) rapidez e violência
c) técnica e profundidade
d) premeditação e segurança
e) demonstrações de racismo e violência


TEXTO XXIV
Você se lembra da Casas da Banha? Pois é, uma pesquisa mostra que mais de 60% dos cariocas ainda se recordam daquela que foi uma das maiores redes de supermercados do país, com 224 lojas e 20.000 funcionários, desaparecida no início dos anos 90. Por isso, seus antigos 5 donos, a família Velloso, decidiram ressuscitá-la. Desta vez, porém, apenas virtualmente. Os Velloso fizeram um acordo com a GW.Commerce, de Belo Horizonte, empresa que desenvolve programas para supermercados virtuais. Em troca de uma remuneração sobre o faturamento, A GW gerenciará as vendas para a família Velloso. A família cuidará apenas das 10 compras e das entregas. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)
26) Segundo o texto, a família Velloso resolveu ressuscitar as Casas da
Banha porque:
a) a rede teve 224 lojas e 20.000 funcionários.
b) a rede foi desativada no início dos anos 90.
c) uma empresa do ramo de programas para supermercados propôs um acordo
vantajoso, em que a rede só entraria com as compras e as entregas.
d) mais da metade dos cariocas não esqueceram as Casas da Banha.
e) a rede funcionará apenas virtualmente.

27) A palavra ou expressão que justifica a resposta ao item anterior é:
a) Você (/. 1) . ,.. . b)
desaparecida (/. 4)
c) Por isso (/. 4)
d) Desta vez (/. 5)
e) acordo {l. 6)

28) “Desta vez, porém, apenas virtualmente.”
Com a passagem destacada acima, entende-se que as Casas da Banha:
a) funcionarão virtualmente, ou seja, sem fins lucrativos.
b) não venderão produtos de supermercado.
c) estão associando-se a uma empresa de informática.
d) estão mudando de ramo.
e) não venderão mais seus produtos em lojas.

29) O pronome “Ia” (/. 5) não pode ser, semanticamente, associado a:
a) Casas da Banha (/. 1)
b) pesquisa (/. 1)
c) daquela (/. 2)
d) uma (/. 3)
e) desaparecida (/. 4) 


TEXTO XXV
A fábrica brasileira da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, será usada como piloto para a implementação do novo modelo de negócios que está sendo desenhado mundialmente pela montadora. A meta   da   GM    é    transformar-se    numa    companhia    totalmente 5 voltada para o comércio eletrônico. A partir do ano 2000, a Internet passará a nortear todos os negócios do grupo, envolvendo desde os fornecedores de autopeças até o consumidor final. “A planta de Gravataí representa a imagem do futuro para toda a GM”, afirma Mark Hogan, ex-presidente da filial brasileira e responsável pela nova divisão e-GM. (Lidia Rebouças, na Exame, dez./99)
30) Segundo o texto:
a) a GM é uma empresa brasileira instalada em Gravataí.
b) a montadora fez da fábrica brasileira de Gravataí um modelo para todas as outras fábricas espalhadas pelo mundo.
c) no Rio Grande do Sul, a GM implementará um modelo de fábrica semelhante ao que está sendo criado em outras partes do mundo.
d) a fábrica brasileira da GM vinha sendo usada de  acordo com o modelo mundial, mas a montadora pretende alterar esse quadro.
e) a GM vai utilizar a fábrica do Rio Grande do Sul como um protótipo do que será feito em termos mundiais.

31) A opção que contraria as idéias contidas no texto é:
a) A GM vai modificar, a partir de 2000, a forma de fazer negócios.
b) Será grande a importância da Internet nos negócios da GM.
c) O consumidor final só poderá, a partir de 2000, negociar pela Internet.
d) O comércio eletrônico está nos planos da GM para o ano 2000.
e) A fábrica brasileira é considerada padrão pelo seu ex-presidente.

32)Deduz-se, pelo texto, que a fábrica brasileira:
a) será norteada pela Internet.
b) terá seu funcionamento modificado para adaptar-se às necessidades do mercado.
c) será transferida para Gravataí.
d) estará, a partir de 2000, parcialmente voltada para o comércio eletrônico.
e) seguirá no mesmo ritmo de outras empresas da GM atualmente funcionando no mundo.

33) Por “implementação” (/. 2), pode-se entender:
a) complementação
b) suplementação
c) exposição
d) realização
e) facilitação

34) Segundo as idéias contidas no texto, a transformação que se propõe a GM:
a) não tem apoio dos fornecedores.
b) tem apoio do consumidor final.
c) tem prazo estabelecido.
d) é inexeqüível.
e) não tem lugar marcado. 



1- d  2-c  3- b  4- e  5- d  6- c  7- d 8- e 9- e 10- e 11- b  12- c 13- c 14- c 15- b  16- d  17- c 18- b  19- e  20- c  21- e  22- d  23- d  24- b  25- a  26- d  27- c 28- e 29- b  30- e 31- c 32- a  33- d  34- c

Fonética


A palavra falada é formada por combinações de unidades mínimas de som (fonemas). Na escrita, a representação do fonema ocorre através de letras. Por isso, o fonema não pode ser confundido com a letra.
Letra é a representação gráfica dos sons da fala, cuja função é representar o fonema de acordo com as normas da língua.
fonema é a menor unidade de som capaz de fazer distinção entre duas palavras.
A correspondência entre letra e som não ocorre em todas as situações, pois uma mesma letra pode representar fonemas distintos, como o x nas palavras: próximo, exato e feixe.
Mas, há casos em que letras distintas representam o mesmo som, como acontece com as palavras seco, cedo, laço e próximo.
Por fim, nota-se que uma letra pode representar mais de um fonema, como fixo, cuja leitura é "fikso", enquanto existe letra que não tem som, como o h em hora. Temos ainda os sons ora representados por uma só letra, ora por duas como xícara/chinelo, gato/guitarra e rabo/carro.
Tipos de Fonemas:
Os fonemas são classificados em vogais, consoantes e semivogais:
a) Vogais
As vogais são sons produzidos sem obstáculos para a passagem de ar, que passa livremente pela boca, oriundo do pulmão. Sua emissão é independente de outro fonema, por isso constitui a base da sílaba, as vogais são:
A - E - I - O - U
b) Consoantes
As Consoantes são os fonemas em cuja produção o ar encontra obstáculos ao passar pela boca, as consoantes são:
B - C - D - F - G - H - J - L - M - N - P - Q - R - S - T - V - X - Z
De acordo com a passagem do ar as consoantes são classificadas em orais ou nasais. As consoantes nasais da língua portuguesa são três (m, n, nh), todas as demais são orais.
c) Semivogais
As Semivogais são os fonemas de /I/ e /U/ quando, juntos de uma vogal, formam com ela uma só sílaba.
Para que exista uma semivogal três coisas têm que acontecerem ao mesmo tempo.
1.     Tem que está ao lado de uma vogal
2.     Tem que ter o som de "i" ou "u"
3.     Tem que ter o som fraco
Se uma destas três condições falhar, então não haverá semivogal e sim uma vogal.
Tipos de Fonemas:
Os fonemas são classificados em vogais, consoantes e semivogais:
As vogais são sons produzidos sem obstáculos para a passagem de ar, que passa livremente pela boca, oriundo do pulmão. Sua emissão é independente de outro fonema, por isso constitui a base da sílaba.
Os sons das vogais produzem-se a partir do diferentes posicionamentos dos músculos da boca, constituídos pela língua, pelos lábios e pelo véu palatino, formando o seguinte quadro:
a) modificação do véu palatino:
·         vogais orais: a corrente de ar vibrante passa pela cavidade bucal, formando sete fonemas vocálicos orais: i, e, é, a, ó, o, u (fica, veja, vela, pá, bola, coma, pula).
·         vogais nasais: corrente de ar vibrante passa pelas cavidades bucal e nasal, formando cinco fonemas vocálicos nasais: linda, tenta, banda, onda, fundo.
b) elevação da língua na região do céu da boca:
·         vogais anteriores: emitidas com abertura média da boca (linda, fica, tenta, vela, veja).
·         vogais centrais: emitidas com abertura total da boca (banda, pá).
·         vogais posteriores: emitidas com abertura inferior a 50% da boca (fundo, pula, onda, bola, coma).
Essa abertura da boca também estará relacionada à consoante que segue a vocal, por isso a pronúncia precisa ser casada entre posição de abertura da vogal e da consoante.
c) elevação da parte mais alta da língua:
·         vogais altas: máxima elevação da língua para o céu da boca (fica, linda, pula, fundo).
·         vogais médias: a elevação é média (veja, tenta, vela, coma, tonta, bola).
·         vogais baixas: a elevação é mínima (pá, banda).
As consoantes são fonemas produzidos através da obstrução do ar proveniente do pulmão, precisando de uma vogal para ser emitidos. Esses obstáculos podem ser totais ou parciais, a partir da posição da língua e dos lábios.
As consoantes apresentam quatro critérios de classificação:
·         modo de articulação: responsável pela identificação do obstáculo que ocorre durante a passagem do ar pela boca.
Se a corrente de ar encontrar um obstáculo total, essas consoantes serão classificadas comooclusivas (p, b, t, d, k e g).
Se o obstáculo for parcial, as consoantes serão chamadas constritivas (compressão), podendo ser fricativas (fricção do ar através de uma fenda no meio da boca), laterais (o ar sai pelos lados da boca) e vibrantes (quando ocorre a vibração da língua ou do véu palatal).
A classificação das consoantes constritivas ocorre da seguinte maneira:
- constritivas fricativas: f, v, s, z, x, j;
- constritivas laterais: l, lh;
- constritivas vibrantes: r, rr
·         ponto de articulação: identifica em qual ponto da cavidade bucal localiza-se o obstáculo para a passagem do ar.
O ponto de articulação classifica-se em consoantes bilabiais (contato entre os lábios superior e inferior), labiodentais (o lábio inferior tem contato com os dentes incisivos superiores),linguodentais (contato entre a língua e a face interna dos dentes incisivos superiores),alveolares (contato da língua com os alvéolos dos dentes incisivos superiores), palatais (o dorso da língua toca o céu da boca) e velares (parte posterior da língua tem contato com o véu palatino).
Essa classificação permite a seguinte divisão das consoantes quanto ao ponto de articulação:
- bilabiais: p, b, m;
- labiodentais: f, v;
- linguodentais: t, d, n;
- alveolares - s, z, l, r;
- palatais: x, j, lh, nh;
- velares: k, g, rr.
·         papel das cordas vocais: permite observar se ocorre ou não vibração das cordas vocais. Quando ocorrer a vibração a consoante é chamada de sonora, já quando não ocorre, ela é chamada de surda.
As consoantes surdas e sonoras da língua portuguesa podem ser divididas em seis pares:
SURDAS
SONORAS
p
t
k
f
s
x
b
d
g
v
z
j
·         papel das cavidades bucal e nasal: verifica se a passagem do ar ocorre somente pela cavidade bucal ou se passa pela cavidade nasal.
De acordo com a passagem do ar as consoantes são classificadas em orais ou nasais. As consoantes nasais da língua portuguesa são três (m, n, nh), todas as demais são orais.
Já as semivogais sempre acompanham um vogal, formando sílaba com ela. Na língua escrita as semivogais são representadas pelo "i" e "u", podendo em alguns casos serem representadas pelo "e" e "o".
Deve-se observar também que a é sempre vogal e se estiver acompanhada de outra vogal na mesma sílaba, esta será semivogal.

 

a) Conceituando sílaba

Sílaba é um conjunto de sons que pode ser formado por apenas um fonema ou por um grupo de fonemas emitidos numa só expiração, em nossa língua o núcleo da sílaba é sempre uma vogal.

 

b) Estrutura da sílaba

Para que exista uma sílaba algumas condições obrigariamente devem existir:
b.1 - Na sílaba existe necessariamente uma vogal, que se junta ou não a uma semivogal ou uma consoante, exemplos: CA-DEI-RA , MA-LA, PRE-FEI-TO
b.2 - A base de uma sílaba é uma vogal, que pode ficar sozinha em uma sílaba, exemplos: A-MOR , SA-Ú-DE, A-ÇA-Í
b.3 - Em cada sílaba há somente uma vogal, logo em uma palavra o número de sílabas é o número de vogais, exemplos: A-MOR (duas vogais, duas sílabas), SA-Ú-DE (três vogais, três sílabas, AA-Í (três vogais, três sílabas).

 

c) Classificação das palavras quanto ao número de sílabas

Conforme o número de sílabas, as palavras são classificadas em:
c.1 - MONOSSÍLABAS
São as palavras que possuem apenas uma sílaba, exemplo: pó, pé, mal, mão, mãe
c.2 - DISSÍLABAS
São as palavras que possuem duas sílabas, exemplo: ca-sa, ca-ma, car-ro
c.3 - TRISSÍLABAS
São as palavras que possuem três sílabas, exemplo: pa-le-tó, ma-ca-co, sa-í-da
c.4 - POLISSÍLABAS
São as palavras que possuem quatro ou mais sílabas, exemplo: car-to-li-na, gra-vi-o-la

 

d) Classificação da sílaba quanto à intensidade

Quanto à intensidade a sílaba pode ser:
d.1 - TÔNICA
É a sílaba mais forte de uma palavra. Só existe uma sílaba tônica em cada palavra, exemplo: ce-lu-lar, li-vro, me-sa, a-mor
d.2 - ÁTONA
Todas as outras sílabas que não são tônicas são denominadas de átonas, ce-lu-lar, li-vro,me-sa, a-mor
d.3 - SUBTÔNICA
É a sílaba de intensidade intermediária, nem tão intensa como a tônica, nem tão fraca como a átona. Geralmente ocorre nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva, exemplo: ca - cafezinho.

 

e) Classificação das palavras quanto à tonicidade

Quanto à tonicidade as palavras podem ser:
e.1 - OXÍTONAS
São as palavras cuja sílaba tônica é a última, exemplo: fu-zil, co-ra-ção, ba-lão, ci-,ca-lor
e.2 - PAROXÍTONAS
São as palavras cuja sílaba tônica é a penúltima, exemplo: ca-sa, ca-ma, car-ro, es-ca-da
e.3 - PROPAROXÍTONAS
São as palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima, exemplo: ár-vo-re, e-xér-ci-to, o-xí-to-na

 

a) Conceituando Encontro Consonantal

O encontro consonantal é a sequência de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, que não sejam dígrafo. Esse encontro pode ocorrer na mesma sílaba ou não (carpete, bíblia).

 

b) Tipos de Encontro Consonantal

Há três tipos de encontros consonantais:

 

b.1 Encontro Consonantal Puro ou Próprio ou Perfeito

É agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesmo sílaba (inseparáveis), geralmente terminados em L ou R, exemplo: BRA-SIL, PLA-NE-TA, A-DRE-NA-LI-NA, CRES-CI-MEN-TO

 

b.2 Encontro Consonantal Disjunto, Impróprio ou Imperfeito

É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes, exemplo: AP-TO, CAC-TO, AS-PEC-TO, OB-JE-TI-VO

 

b.3 Encontro Consonantal Misto

Agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos, exemplo: FIL-TRO, DIS-PLI-CEN-TE, DES-TRO

a) Conceituando Dígrafo
Dígrafo é o agrupamento de duas letras (di = dois + grafos = letra) com apenas um só fonema.

b) Tipos de Dígrafos
Os Dígrafos classificam-se em:

b.1 Dígrafos consonantais

DÍGRAFO
EXEMPLO
LH
OLHO, FILHO
NH
SONHO, MANHÃ
CH
CHAVE, CHAPÉU
RR
CARRO, SERRA
SS
OSSO, MASSA
QU
QUEIJO, QUEBRAR
GU
SANGUE, GUERRA
SC
NASCER, NASCIMENTO
DESÇO, NASÇO
XC
EXCEÇÃO

b.2 Dígrafo Vocálico

Também chamado de ressôo nasal, acontece quando a letra M e N funcionam como nasalizador.
FONEMA
DÍGRAFOS
EXEMPLOS
Ã
AM
CAMPO
AN
CANTOR
E
EM
MEMBRO
EN
LENDA
I
IM
LIMBO
IN
LINDO
O
OM
BOMBOM
ON
CONTO
U
UM
BUMBUM
UN
CORCUNDA

b.3 Encontro Consonantal Misto
Agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos, exemplo: FIL-TRO, DIS-PLI-CEN-TE, DES-TRO

Vamos conhecer as principais regras de separação silábica.

a) Não se separam os ditongos e tritongos
lei-te, cai-xa, pa-ra-guai, lín-gua, te-sou-ro

b) Separam-se os hiatos:
sa-í-da, vo-o, co-or-de-nar, sa-a-ra, ru-í-do

c) Separam-se grupos formados por ditongo decrescente + vogal (aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu)
prai-a, tei-a, sa-bo-rei-e, es-tei-o, joi-a, con-lui-o, tui-ui-ú

d) Separam-se os dígrafos RR, SS, SC, SÇ e XC
car-ro, os-so, re-nas-cer, nas-ça, ex-ce-der

e) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu
ra-i-nha, que-ri-do, chu-va, fi-lho

f) Não se Separam os encontros consonantais puros ou próprio
bri-lho, a-tlas, pá-tria, tra-tor

g) Separam-se as letras r e s dos prefixos quando a palavra a que eles se ligam começam por vogal.
su-pe-ra-bun-dan-te, bi-sa-vô, porém: su-per-mer-ca-do, bis-ne-to

h) Separa-se a letra b do prefixo sub quando a palavra a que ele se liga começa por vogal
su-ba-é-reo, su-bo-fi-ci-al porém sub-se-ção, sub-te-nen-te
Observação 1: na palavra sublinhar, sub está seguido da consoante I. Há uma tendência a pronuncia bl, tendência essa que leva a pessoa a não separar o grupo, o que é errado, pois l é consoante. A separação ficaria assim: SUB-LI-NHAR
Observação 2: em sublime (e derivado) sub não é prefixo, pertence ao radical da palavra. A separação correta é: SU-BLI-ME, SU-BLI-MAR
Observação 3: A palavra Abrupto separa-se da seguinte forma: AB-RUP-TO

i) Não há sílaba sem vogal. Portanto, os grupos consonatais no início da palavra não podem ser separados.
ex.: pneu-má-ti-co, psi-có-lo-go, felds-pa-to
Na língua portuguesa, a divisão das sílabas deve ser feita a partir da soletração, usando o hífen para marcar as sílabas (con-ver-sí-vel).
Para a separação silábica correta devem-se observar as seguintes regras:
·         os ditongos e tritongos não podem ser separados (Pa-ra-guai, Ro-gé-rio, au-la);
·         os hiatos têm as vogais separadas (a-é-re-o);
·         os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu não são separados (cho-ca-lho);
·         os dígrafos ss, rr, sc, sç e xc são separados (pás-sa-ro, nas-cer, cor-ri-da);
·         as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç são separados (co-or-de-na-dor, in-te-lec-ção);
·         os encontros consonantais ocorridos em sílabas internas diferentes são separados (em-pre-gar);
·         grupos consonantais que ocorrem no início dos vocábulos são inseparáveis: psi-co-se, dra-ma, pneu-mo-ni-a.

Agora vamos aprender brincando e brincar aprendendo
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