quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Adjetivo

ADJETIVO
Ayrton Senna foi um excelente piloto.
A moça do quadro é belíssima.
O pitbull é um cão bravo.

Excelente, belíssima e bravo estão expressando qualidades e características dos seres. Essas palavras são o que chamamos de adjetivo.
O adjetivo tem a função de expressar características, qualidades, estados, etc., dos seres.
DICA » o adjetivo se refere sempre a um substantivo.
Exemplo: O biscoito é delicioso.

O adjetivo delicioso está se referindo ao substantivo biscoito.
Vejamos alguns exemplos de adjetivos expressando:
- Qualidade:
Aquele cavalo é rápido.
O banco do seu carro é confortável.

- Estado:
Exemplos:
A criança estava calma.
O trânsito de Recife está agitadíssimo.

- Característica:
Joana é uma modelo linda e simpática.

LOCUÇÃO ADJETIVA
Locução adjetiva é uma expressão constituída, geralmente, por preposição + substantivo e serve para dar características ao seres.
Exemplo:
A região de indústrias do Curado precisa de mais incentivos.
As árvores sem flores simbolizam o outono.

FLEXÃO DO ADJETIVO
O adjetivo é uma palavra variável e apresenta três tipos de flexões:
- gênero: masculino e feminino;

- número: singular e plural;

- grau: comparativo e superlativo.

GÊNERO DO ADJETIVO
O adjetivo flexiona-se no mesmo gênero do substantivo a que se refere:
Menino atrevido. (substantivo masculino – adjetivo masculino)
Menina atrevida. (substantivo feminino – adjetivo feminino)

Quanto ao gênero o adjetivo pode ser:

- Uniformes;

- Biformes.

UNIFORMES
Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma tanto para o masculino como para o feminino.
Exemplos:
Homem gentil. Mulher gentil.
Precisamos lutar por interesses comuns.
A causa comum é defendida por todos.

BIFORMES
Os adjetivos biformes possuem duas formas distintas; uma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplos:
O professor português. A professora portuguesa
Macarrão cru. Pizza crua
Os adjetivos biformes são formados pelas mesmas regras de flexão do substantivo (formação do feminino).
Rapaz sofredor Moça sofredora
Ator brincalhão Atriz brincalhona
Pai cristão Mãe cristã
Todavia, alguns adjetivos não seguem essa regra:

Homem ateu Mulher atéia
Menino mau Menina má

NÚMERO DO ADJETIVO
O adjetivo flexiona-se em número (singular/plural) para concordar com o substantivo que se refere.
Exemplos:
Casa desarrumada – substantivo singular – adjetivo singular
Olhos azuis – substantivo plural – adjetivo plural

DICA: na maioria das vezes os adjetivos fazem o plural seguindo as mesmas regras do substantivo.
Exemplos:
Carro novo Carros novos
Cão feroz Cães ferozes
Ternos azul Ternos azuis

PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS
Flexionamos, em geral, apenas o último elemento do adjetivo composto. Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos:
- analisamos o último termo, isoladamente: se for adjetivo, vai para o plural. Se ele, sozinho, não for adjetivo, permanece no singular;

- o primeiro elemento permanece sempre no singular.
Exemplos:
Lutas greco-romanas
Turistas luso-brasileiros
Entidades sócio-econômicas
Olhos verde-claros

Observações: existem algumas exceções no plural dos adjetivos compostos, como por exemplo:
Azul-marinho/azul celeste » permanecem sempre invariáveis;
Surdo-mudo » flexiona-se os dois elementos;
Adjetivos que se referem a cor e o segundo elemento é um substantivo permanecem invariáveis.
Vejamos alguns exemplos:
Crianças surdas-mudas
Calças azul-marinho
Cortinas azul-celeste
Tintas branco-gelo
Camisas verde-limão

Permanecem, também, invariáveis adjetivos com a composição COR + DE + SUBSTANTIVO.
Exemplo:
Blusa cor-de-rosa
Blusas cor-de-rosa

GRAU DO ADJETIVO
O grau do adjetivo demonstra a intensidade com que o adjetivo caracteriza substantivo. Há dois graus:

- comparativo;

- superlativo.

GRAU COMPARATIVO
Estabelece uma comparação entre dois seres de uma mesma característica que ambos possuem. Há três tipos de grau comparativo:

- comparativo de superioridade: mais + adjetivo + que (do que)
Exemplo:
João é mais inteligente que Gabriel.
Esse carro é mais caro do que rápido.

- comparativo de igualdade: tão + adjetivo + quanto (como)
Exemplos:
A sua casa é tão luxuosa quanto a minha.
O linux é tão seguro quanto o Windows.

- comparativo de inferioridade: menos + adjetivo + que
Exemplo:
Juliana é menos alta que Karla.

GRAU SUPERLATIVO
Usa-se o grau superlativo para intensificar uma característica de um ser em relação a outros seres. Subdivide-se em:
- superlativo absoluto » que pode ser sintético ou analítico;
- superlativo relativo » que pode ser de superioridade ou inferioridade.

SUPERLATIVO ABSOLUTO
Analítico: é composto por palavras que dão idéia de intensidade + adjetivo.
Exemplos:
Ele é um empresário muito competente.
O cão do vizinho é extremamente violento.

Sintético: é composto pelo adjetivo + sufixo.
Exemplos:
As duplas sertanejas são riquíssimas.
Ele é um fortíssimo candidato.

SUPERLATIVO RELATIVO
De superioridade: o mais + adjetivo + de
Exemplo:
Esse carro é o mais sofisticado do mercado.

De inferioridade: o menos + adjetivo + de
Exemplo:
Júlio é o menos interessado da classe.

Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande possuem formas particulares para o comparativo e para o superlativo. Veja a tabela:


ADJETIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO SUPERLATIVO RELATIVO
BOM MELHOR QUE ÓTIMO O MELHOR DE
MAU PIOR QUE PÉSSIMO O PIOR DE
GRANDE MAIOR QUE MÁXIMO O MAIOR DE
PEQUENO MENOR QUE MÍNIMO O MENOR DE



CONCLUSÃO
Aqui definimos adjetivo como a palavra que tem a função de expressar características, qualidades, estado, etc. dos seres. Assim como o substantivo, o adjetivo também é variável e se flexiona em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e grau (comparativo e superlativo).

O grau comparativo subdivide-se em: comparativo de igualdade, de superioridade e de inferioridade. Já o superlativo pode ser: superlativo absoluto, que se subdivide em absoluto sintético e absoluto analítico; superlativo relativo subdividido em: superlativo relativo de superioridade e de inferioridade.

Pronomes

Pronome

É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.
Os pronomes podem ser:
» substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo.
Ela era a mais animada da festa.
» adjetivos: são aqueles que acompanham o adjetivo.
Minha bicicleta quebrou

Classificação dos pronomes
O pronome pode ser de seis espécies:

» Pronome pessoal
» Pronome possessivo
» Pronome demonstrativo
» Pronome relativo
» Pronome indefinido
» Pronome interrogativo


Pronome pessoal
O pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso. Dividem-se em retos e oblíquos.
Os pronomes pessoais retos são:
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos
São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição e os átonos, com formas verbais:
A mãe ansiosa esperava por mim.
A mãe esperava-o ansiosa.

Emprego dos pronomes pessoais
» Os pronomes pessoais retos funcionam como sujeitos de frases:
“Eu vou à loja, talvez ele esteja lá.”

» Os pronomes pessoais retos nunca aparecem depois de uma preposição. Torna-se obrigatório o uso dos pronomes oblíquos:
Entre mim e ti há uma distância enorme.

» Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto:
A enfermeira examinou-o.

» Os pronomes oblíquos átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto.
O garçom oferece-lhe bebida.

» Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti.
Fizeram de tudo para eu me emocionar.
Fizeram de tudo para tu comprares a casa.

Pronomes pessoais de tratamento
Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal, sempre concordam com o verbo na terceira pessoa.
Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.
Vossa Alteza precisa descansar.
Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua.
Sua Alteza retornará em breve.

Pronome possessivo
São aqueles que indicam a posse de algo, estabelecendo uma relação entre o possuidor e a coisa possuída.
Minha casa está sendo reformada.

Emprego dos pronomes possessivos
Veja o exemplo:
“Meu carro estragou.”

Temos uma narração em primeira pessoa, em que o eu (personagem narrador) é o possuidor, o amigo (terceira pessoa, de quem se fala) é a coisa possuída.
» Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a idéia de posse, mas indica respeito, aproximação, intimidade.

Meu senhor permita-me ajuda-lo.
Estamos orgulhosos por seus cinqüenta anos.
Escutávamos emocionados nosso Caetano Veloso.

» Antes de nomes que indicam partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito, não usamos o pronome possessivo.

Quebrei o braço. ( e não – Quebrei o meu braço.)
Pedro sujou a calça. ( e não – Pedro sujou a calça dele.)
Perdi os sentidos. ( e não – Perdi os meus sentidos.)

Pronomes demonstrativos
O pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.
São os seguintes:
Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso, naquele, naquela, naquilo.

Emprego dos pronomes demonstrativos
» Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).
Esse caderno que está na sua mesa é meu.

» Também empregamos esse, essa, isso para mencionar algo já dito no discurso.
Todos achavam que ele não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).
Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

» Também empregamos este, esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.
Só posso dizer isto: odeio você.

» Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.
Aquela obra não apresenta boa segurança.

Pronomes relativos
Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior.
Veja o exemplo:
O perdão de todos, o qual agradeço, é importante pra mim.
Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:

Pronomes indefinidos
Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:
Alguém bateu à porta.
Todos cumpriram suas tarefas.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.
Algumas frases com pronomes indefinidos:
Todas as pessoas assistiram o filme.
Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar.
Escolheu qualquer roupa.
Um gosta de filme, outro de livros.
Há vários pais o procurando.

Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:
Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos
São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3°pessoa do discurso.
Qual é seu nome?

Os principais pronomes interrogativos são:
» invariáveis: quem, que
» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta:
A mãe perguntou: ― quem fez isso?

Pergunta indireta:
A mãe perguntou quem havia feito aquilo.
Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

Introdução sobre Verbos

Dicas de Português


A partir deste tutorial mudarei um pouco o formato; procurarei mesclar um assunto – adjetivo, por exemplo – e logo após reforçar com exercícios de fixação, alguns comentados e outros sem comentários.

Neste primeiro tutorial abordarei, primeiramente, verbo que é um assunto complexo e bem extenso. Espero continuar atingindo meu objetivo que é abordar a Língua Portuguesa de maneira simples e de fácil entendimento.

VERBO
É uma palavra que indica uma ação, estado ou fenômeno, situando-os no tempo.
Podemos flexioná-lo em número, pessoa, tempo, modo e voz.

NÚMERO
A duas flexões: singular e plural.
Vendo – singular;
Venderam – plural.

PESSOA
1ª pessoa – é aquela que fala. (eu pago);

2ª pessoa – é aquela com quem se fala. (tu cantas);

3ª pessoa – é aquela de quem se fala. (eles venderam).

Notem que número e pessoa estão interligados:
Eu pago – 1ª pessoa do singular;
Eles venderam – 3ª pessoa do plural.

TEMPO
Os tempos verbais indicam fatos que acontecem no momento da fala, fatos conclusos, fatos não concluídos no momento em que estavam sendo observados e fatos que acontecem depois do momento da fala ou um fato futuro, mas ligado a um outro, no passado.

Os tempos verbais dividem-se em:
Presente;
Pretérito (perfeito, mais-que-perfeito e imperfeito);
Futuro (futuro do presente e futuro do pretérito).

PRESENTE
Indica que os fatos acontecem no instante da fala.
Exemplo: Nós recebemos nossas provas de matemática.

PRETÉRITO PERFEITO
Expressam fatos conclusos.
Exemplo: Daniel pintou a casa.

PRETÉRITO IMPERFEITO

Expressa fatos ou acontecimentos que não foram concluídos no momento em que estavam sendo observados.
Exemplo: Daniel pintava a casa, quando Júlia chegou.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
Expressa fatos concluídos, mas que aconteceram antes de outros fatos concluídos.
Exemplo: Daniel pintara a casa, quando Júlia chegou.

FUTURO
Expressa fatos que acontecem depois do momento da fala ou um fato futuro, mas ligado a um outro, no passado.Divide-se em:

Futuro do presente;
Futuro do pretérito.
FUTURO DO PRESENTE
Expressa fatos que acontecem após o momento da fala.
Exemplo:
Daniel pintará a casa.

FUTURO DO PRETÉRITO
Indica um fato futuro, mas relacionado a um outro, no passado.
Exemplo:
Daniel pintaria a casa, a tinta acabou antes de terminar o serviço.

MODO
Os modos verbais indicam diferentes maneiras de um fato ser expresso. É dividido em:
Modo indicativo;
Modo subjuntivo;
Modo imperativo.
MODO INDICATIVO
Indica um fato certo.
Exemplo:
Ele canta no teatro hoje à noite.

MODO SUBJUNTIVO
Indica um fato duvidoso, hipotético.
Exemplo:
Espero que ele volte cedo.

MODO IMPERATIVO
Indica ordem, proibição, pedido, conselho, etc.
Exemplo:
Fique aqui. (ordem)
Não entre na sala. (pedido)

VOZES VERBAIS
Por último o verbo é flexionado pelas vozes verbais que indicam se o sujeito pratica, recebe ou pratica e recebe a ação.São três as vozes verbais:

Voz ativa;
Voz passiva;
- Voz passiva analítica;

- Voz passiva sintética.

- Voz reflexiva.

VOZ ATIVA
Na voz ativa o sujeito pratica a ação.
Exemplo:
A torcida aplaudiu a Seleção Brasileira.

VOZ PASSIVA
Na voz passiva o sujeito é paciente, ou seja, recebe a ação verbal.
A voz passiva é dividida em:
Voz passiva analítica à apresenta o verbo auxiliar (ser, estar, ficar) + particípio do verbo indicador da ação.
Exemplo:
A Seleção Brasileira foi aplaudida pela torcida.
Voz passiva sintética à apresenta verbo indicador da ação + o pronome apassivador SE.
Exemplo:
Pintam-se casas.

VOZ REFLEXIVA
Na voz reflexiva o sujeito pratica e recebe a ação ao menos tempo, ou seja, o sujeito é agente e paciente simultaneamente.
Exemplo:
O menino feriu-se na perna.
A seguir alguns exercícios inerentes ao que foi apresentado.

(CEFET – PR) – Transcreva o período abaixo na voz passiva sintética:

“Vendia relógios no contrabando”.

Sabemos que a voz passiva sintética apresenta o verbo indicador da ação – no caso o verbo vender – mais o pronome apassivador.

Transcrevendo a frase: Vendiam-se relógios no contrabando.



(FUVEST) –Reescreva as duas frases seguintes de acordo com o modelo:
“Os preços irreais afetaram a previsão orçamentária. – A previsão orçamentária foi afetada pela irrealidade dos preços”.

a) Os rostos impassíveis disfarçavam a emoção do povo.
Reescrevendo: A emoção do povo era disfarçada pela impassividade dos rostos.

b) A noite negra assustava os viajantes.
Reescrevendo: Os viajantes eram assustados pela negrura da noite.

Dê a forma dos verbos no presente do subjuntivo:
a) 1ª pessoa do plural do verbo FALAR:
Que nós falemos.

b) 3ª pessoa do plural do verbo PARTIR:
Que eles partam.

c) 3ª pessoa do singular do verbo SAIR:
Que ele saia.

domingo, 9 de agosto de 2009

O tempo não para - Cazuza

O Tempo Não Pára
Composição: Cazuza / Arnaldo Brandão


Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára


Videos para estudo

http://www.youtube.com/watch?v=RhFAJUG1Idw

http://www.youtube.com/watch?v=x99kgp1eoH8 ou http://www.youtube.com/watch?v=1pD3TkQq7zI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=0V8eBvVzOqk

Paralamas do Sucesso - Alagados

Musica para ser trabalhada!

Composição: Herbert Viana/ Bi Ribeiro

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé

http://www.youtube.com/watch?v=0MEEkBnw8iw

Como LER BEM



Como transformar a leitura em um ato prazeroso

Ler não é um ato mecânico, pelo contrário, deve ser um ato prazeroso completamente desligado da idéia de obrigatoriedade. Não é fácil gostar de ler. Quem não adquiriu o hábito durante a infância dificilmente se encantará a cada vez que entrar em uma livraria. No entanto, muitos já perceberam que ler é essencial para se conseguir algo nesta vida. Se você não gosta de ler, mas ao menos gostaria de gostar, aqui vão dicas que podem ajudar-lhe a se entusiasmar – ou pelo menos a suportar a relação entre você e os livros. Primeiramente é importante ter a consciência de que saber ler não significa saber compreender e este é um problema sério em nosso país. Pelo menos 38% dos brasileiros têm dificuldade em interpretar aquilo que lê. Isto é grave e deve ser combatido. Como? Com esforço próprio. A compreensão depende muito da bagagem cultural do indivíduo e é por este motivo que a maioria dos livros indica a faixa etária ideal para lê-los. Se você ainda é jovem, em torno dos 13 anos, procure livros que tenham a ver com você. Ler Machado de Assis nesta época não vai ajudá-lo a gostar deste grande nome da literatura brasileira. Cada coisa a seu tempo. Para gostar de ler é preciso ler aquilo que lhe dá prazer, mesmo que isto seja um gibi! Para criar o hábito da leitura, reserve um tempo do seu dia para praticar. Para que isto dê certo é preciso ser rigoroso, nada de dizer “ah, eu leio amanhã”. Lendo todos os dias o ato passará a ser corriqueiro e com o tempo se tornará um hábito inadiável. O ato de ler pode ser encarado como um ritual: procure um local tranqüilo, confortável e bem iluminado. Separe algo para beber e fique confortável (debaixo de uma mantinha quente ou de ar condicionado bem potente). Se você passar a ler em condições impróprias, o ato de ler pode ser associado à idéia de desconforto e aí “tchau” hábito da leitura. Na ânsia de atingir o objetivo você pode acreditar que ler vários livros ao mesmo tempo pode ajudá-lo. Ledo engano. Um livro por vez é o indicado. Curta a história, entregue-se aos pensamentos e aproveite este momento (já ouviu dizer que ler é uma “viagem”?). Preocupe-se em manter um dicionário por perto, para poder consultar todas as palavras que não fazem sentido para você. Fazendo isto, além de compreender o que está lendo, a expressão passará a fazer parte do seu vocabulário. Escreve bem quem lê muito e escreve melhor quem lê e escreve muito. Assim como o esporte, a leitura e a escrita devem ser exercitados. Quanto antes você começar, mais rápido atingirá o seu objetivo e lembre-se: o vestibular vem aí.
Você está preparado para a redação?
Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola