A comunicação como processo de interação social passa por mudanças e evoluções e com isso surgem obstáculos a serem ultrapassados, medos a serem superados, inclusive no âmbito educacional. No entanto percebemos que o constante desenvolvimento de equipamentos e programas destinados à simulação faz com que seja possível, hoje dar ao aluno a sensação de estar em outra realidade, em uma rede virtual. Este blog tem como objetivo conduzir o uso da tecnologia como recurso atrativo no cotidiano escolar.
Ao ler um artigo da querida Priscila Gonsales, "Tecnologias digitais na escola: driblando inconvenientes", na Blogosfera M@rli descobri esse incrível material "Uso Seguro e Responsável das Telas Digitais".Orientações valiosíssimas que precisam ser compartilhadas.
Ao ENTRAR você terá três ambientes para explorar, cada um com assuntos importantíssimos. Precisamos nos informar cada vez mais, para que dessa forma tenhamos condições de auxiliar e orientar nossos alunos e até mesmo os seus responsáveis, que muitas vezes não têm conhecimento sobre o assunto.
Famílias Interativas: participar é preciso!
Escolas Interativas: O Professor no Universo Virtual
Saiba como inserir imagens animadas nas capas de páginas do Google Plus
Inserir imagens animadas em topos de capas das mídias sociais é um desejo de muitos, porém, em função do bom senso, boa parte das mídias sociais não liberam este recurso, pois, corre o risco de tudo ficar muito bagunçado e poluído.
Esta é uma regra em maior parte das mídias, porém, o Google Plus inovou, sendo a grande exceção, permitindo inserir imagens animados em sua imagem de capa (topo).
Por que inserir imagem animada na capa do Google Plus ? Sempre as pessoas começam pensando pelo lado negativo do processo, boa parte delas pensam que inserir uma imagem animada no topo deixará a página ou perfil parecido com um “verdadeiro carnaval”, mas isto é muito relativo, pois, pensando do lado estratégico do processo e visando um perfil profissional ou ainda uma pagina que presa pela sua imagem e principalmente pela oportunidade de destaque, esta é uma ótima oportunidade.
Pensando por este ponto de vista, podemos tirar boas fotos, ou ainda elaborar ótimas artes visuais sobre nossos produtos e assim quando visitarem nosso canal, verão um banner animado, a partir do topo do seu canal.
Obs: É válido ressaltar que o bom senso é fundamental, pois, ninguém gosta de visitar um canal web e se deparar com uma poluição visual, então seja bem seletivo e estratégico pensando em qual é a imagem mais importante e impactante para impressionar seu público.
Sei que é possível dar exemplos de várias situações para um perfil ou página para qualquer publico alvo, porém minha proposta é focar esta ação somente no campo profissional, visando facilitar a criatividade dos canais empresarias presentes no Google Plus.
Como inserir imagem animada o capa do Google Plus
Não há segredo para inserir uma imagem animada no Google Plus, basta simplesmente pedir para trocar a imagem da capa e inserir a nova imagem no formato .gif.
Este é mais um dos motivos pelo qual prefiro usar o Google Plus em vez do Facebook, pois, as possibilidades são muitas, além do que, o Google Plus esta apenas começando sua expressão aqui no Brasil, mas é questão de tempo para ficar mais influente do que o Facebook.
Saiba como disponibilizar o conteúdo do blog no formato de Ebook
Com a popularização de dispositivos móveis é comum a procura por material no formato de livros eletrônicos compactos, os famosos Ebooks.
Oferecer este conteúdo para o público do seu blog é um grande diferencial, pois, distribuirá seu material para um público maior, além de ser uma ótima oportunidade para trabalhar assuntos específicos e ganhar popularidade.
Mobilidade e estratégia
Além de alcançar o público que utiliza dispositivos móveis, também é possível promover categorias específicas do seu blog, atingido públicos seletos.
Exemplo: O blog OfficeWeb escreve artigos sobre mídias sociais que por sinal é um assunto muito amplo, logo, gerar Ebooks para assuntos específico atrairá a atenção de públicos específicos dentro deste canal, como por exemplo, para Facebook, Android, GooglePlus, Twitter, estratégia entre outros.
Como fazer isto?
Temos alguns aplicativos na web que permitem esta função, uns executam isto de uma forma mais simples e outros de modo mais complexo.
A ferramenta que apresentarei neste artigo, tem como finalidade propagar o conteúdo do seu blog / site de uma forma simples e para o maior número de serviços possíveis.
Qual é o Aplicativo?
O Serviço em questão é o http://readlists.com, que permite de forma muito fácil e objetiva divulgar os seus artigos favoritos pra diversos canais.
Confira os termos mais atuais no mundo da educação
De volta da cobertura do SXSWedu, no Texas, oPorvirtrouxe na mala novos termos que são tendência no mundo da educação. Para que você não fique por fora desses assuntos, nós atualizamos nosso glossário antigo, acrescentando novos conceitos, como a sala de aula na nuvem, desescolarização e Steam. Já sabe o que querem dizer? Ainda não? Então confira essas e outras informações no infográfico abaixo.
Foi-se o tempo em que fazer linhas do tempo era algo complicado. Agora, existem diversas ferramentas online capazes de ajudar nessa tarefa – e não é preciso nem desenvolver a própria. Pode ser útil se você precisa apresentar algo que exija uma linha do tempo, como a linha da Segunda Guerra, das Copas do Mundo, da história da Maconha e até para linhas complexas. Quase todas as ferramentas são “cloud based”, o que quer dizer que você envia os dados, os desenvolvedores criam o infográfico e depois você pode colocá-la como widget no site desejado.
Bem simples, com as datas abaixo e títulos de matérias acima. Foi a escolhida pelo New York Times para fazer uma linha do tempo de todos os arquivos, que pode ser customizada de acordo com a palavra-chave que você escolher. A linha do tempo deles está aqui.
Interessante, colorido e com uma navegação fácil. Não tão bom para matérias, mas ótimo para linhas do tempo de eventos, impérios, reis e outra coisas com uma duração específica.
Com zoom e recursos de redes sociais, pode ser interessante em algumas notícias. A home Page, com uma linha do tempo do vazamento de óleo nos EUA, já dá idéias de como lidar com muitas matérias.
Com ajuda de alunos, professor cria web TV e cobre temas da cidade
O projeto de uma
escola pública de Campo Bom (RS) tornou-se referência nacional ao
reproduzir vídeos feitos pelos alunos sobre a comunidade
O uso de tecnologia dentro da sala de aula ainda é
motivo de inquietação para muitos educadores. Mas em Campo Bom,
município gaúcho a 50 quilômetros de Porto Alegre, um professor não só
criou uma web TV com a ajuda dos alunos como levou o projeto para fora
dos limites da escola. No começo de 2009, o professor de português Jorge
Cesar Barboza Coelho, 35 anos, e seus alunos lançaram o CBB WebTV,
iniciativa que mudou a realidade da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Borges de Medeiros e da cidade.
A partir de uma sondagem entre os alunos, Coelho chegou
ao diagnóstico de que a televisão, o celular e outros aparatos
tecnológicos estavam presentes na vida de mais de 90% dos estudantes.
Seguindo um dos seus princípios, de que projetos não podem partir
somente do educador, o professor convocou alunos, pais e colegas de
profissão para pensar uma forma de se apropriar da tecnologia e tornar a
dinâmica das aulas mais atraente, com a criação de um novo projeto de
ensino. "Envolvemos os estudantes em todo o processo. Primeiro
provocando, perguntando se eles achavam as aulas chatas e o que poderia
mudar, até chegar no nascimento do CBB WebTV", explica o professor.
O CBB (sigla para Clube dos Blogueiros do Borges, em
referência à instituição em que foi criado) é um núcleo de ideias em
forma de WebTV, em que alunos - em sua maioria de 10 a 15 anos -
elaboram notícias, reportagens, documentários, entrevistas, enquetes e
programas sobre o cotidiano escolar e outros interesses jovens. Além
disso, promovem coberturas ao vivo dos eventos relevantes da cidade de
Campo Bom. Em 2011, o projeto evoluiu, e a grade foi organizada em
diversos canais: o CBB News, o CBB Live, o CBB Defender (reportagens
sobre bullying) e o CBB Sports.
Projeto inspira outras escolas da cidade
Com recursos da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura, o projeto envolve anualmente cerca de 100 alunos e hoje não se
limita apenas à Escola Borges de Medeiros. Atualmente nove instituições
da rede pública de Campo Bom participam da iniciativa. Esse sucesso do
CBB WebTV fez com que o coordenador se tornasse um dos dez ganhadores do
Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 de 2012, concedido anualmente
pela Fundação Victor Civita.
O projeto também esteve entre os vencedores da 6ª edição
do Prêmio Professores do Brasil, iniciativa do Ministério da Educação
(MEC) e, em 2011, representou o País na seletiva internacional do Prêmio
Educadores Inovadores da Microsoft, em Washington (Estados Unidos),
após vencer a etapa nacional. O trabalho do professor em frente ao
projeto foi reconhecido também pela administração municipal: Coelho foi
convidado, no começo de 2012, para trabalhar na Secretaria Municipal de
Educação e Cultura de Campo Bom.
A mudança na dinâmica da sala de aula causada pelo CBB -
que já envolveu, desde o início, cerca de 800 alunos - incentivou
outros professores a pensar em novas formas de avaliação. "São
necessários exemplos motivadores que incentivem os professores a ousar.
Hoje a maioria está envolvida no CBB e inclusive usa alguns programas
como avaliação em suas disciplinas", conta Coelho. A forma de avaliação
tradicional é alvo de críticas do coordenador do projeto. "Na escola,
não há espaço para o aluno errar. Você faz uma prova e, se se equivocar,
perde nota. E na vida não é assim. Nós erramos, é normal. Errar e
aprender com o erro. Temos que estar cientes disso no momento de avaliar
alguém e de criar dinâmicas de aprendizado", opina.
No começo do projeto, segundo o professor, alguns alunos
até buscavam participar em busca de uma compensação no boletim. Hoje,
segundo ele, todos se envolvem muito mais, "vestem a camisa em diversas
frentes", como por exemplo, campanhas de arrecadação promovidas pela
escola, que acabam sendo lideradas por integrantes do CBB. Para o
professor, a impressão é de que a cidade passou a valorizar mais a
educação e a escola depois do projeto. "Isso se deve ao fato de não
fazermos do CBB WebTV uma ação isolada. Nossa intenção é integrar cada
vez mais pessoas", diz.
Qualquer estudante pode fazer parte do CBB WebTV,
enviando matérias e trabalhos. Quando o nível de comprometimento é alto,
este aluno recebe o título de CBB Master e passa a fazer parte de uma
equipe fixa, que auxilia estudantes e educadores nas ações digitais. Um
dos CBB Master é Gabriel Tonin, aluno do 9º ano da Escola Estadual
Borges de Medeiros. Envolvido no projeto desde o princípio, o estudante
de 13 anos criou o canal que hoje se chama CBB Games.
"Fazíamos programas com jogos como Age of Empires e
íamos aprendendo sobre a Idade Média, por exemplo. Discutíamos como os
castelos eram construídos e de que maneira as armaduras dos guerreiros
medievais eram feitas", explica o estudante. Para Gabriel, a máxima
"estudar se divertindo" é o melhor do projeto.
Quando o assunto são redes sociais dentro da escola, muita gente torce o nariz e garante que os professores
são pouco hábeis nelas, não sabem usá-las e ainda são os principais
dificultadores para inseri-las nos aprendizado em sala de aula e em
casa. Na contramão deste cenário, há quem defenda essas ferramentas não
como inimigas, mas como aliadas dos educadores. É o caso de Américo
Amorim, cofundador do Daccord, empresa especializada em plataformas de
ensino, que falou sobre o uso das redes sociais educacionais durante Série de Diálogos o Futuro se Aprende sobre Tecnologias na Educação, promovida pelo Porvir e pela Fundação Telefônica.
Amorim defende que o uso de redes sociais educacionais permite que o professor
amplifique – e muito – suas possibilidades de ações pedagógicas.
Afinal, em apenas um lugar, ele pode compartilhar documentos, fotos,
mapas ou trocar mensagens com alunos e outros profissionais. Pode ainda
criar comunidades para discussões temáticas, aplicar de testes e provas,
propor quizzes e publicar agenda de atividades. Ainda de acordo com
Amorim, o uso dessas ferramentas ajuda a manter os aluno em um ambiente
propício, sem nada que não seja extraclasse ou extra-aprendizagem. “O
poder de controle do professor é uma das grandes vantagens do uso das
redes sociais na educação ao permitir que alunos se reúnam em um
ambiente seguro, além de garantir a intercâmbio de experiências e de
práticas pedagógicas entre os professores”, avalia.
Um dos exemplos de redes sociais existentes e mencionados por Amorim é a Edmodo,
que neste ano chegou a 12 milhões de usuários. A plataforma, repleta
dessas funcionalidades, permite que os professores acompanhem a
frequência e o desempenho dos alunos. Outra rede social com os mesmos semelhantes é a americana Teamie, disponível em inglês. Há também a brasileira Tria, com foco no ensino médio, que tem 10 mil usuários por mês trocam informações e conteúdos.
A Turma do Som é
mais um exemplo de rede social, mas esta foi criada pelo próprio
Amorim. A plataforma, que possui 25 jogos, foi desenvolvida para ajudar a
incentivar estudantes a aprenderem música em sala de aula. A ferramenta
está sendo usada em cinco escolas em Pernambuco, São Paulo e Minas
Gerais. Nela, os professores ajudam os alunos no aprendizado dos
fundamentos da teoria musical a partir de aulas separadas por quatro
blocos temáticos: som (timbre), altura, tempo e estrutura. Os conteúdos
são trabalhados por vídeos animados, com personagens no estilo dos desenhos japoneses e depois em jogos.
Amorim explica que decidiu criar a
plataforma devido à lei instituída em 2008 que determina 2012 como o
ano-limite para que todas as escolas públicas e privadas do país adaptem
seus currículos para oferecer conteúdos de educação musical no ensino
básico. Com ela, além de dar suporte ao ensino e ajudar nesse momento de
transição, o software também ajuda os professores a se capacitarem.
O desafio do uso
Segundo levantamento feito no ano passado pela Cetic.Br e
citado por Amorim no evento, 95% dos professores usam a internet para
pesquisas e 91% para enviar e-mails. Já 70% deles não apresentam
dificuldade para acessar redes sociais. Apesar do uso da web a caminho
da universalização, ressalta Amorim, o desafio é fazer com que os
professores realmente se apropriem dessas ferramentas. Um exemplo claro
disso é que 95% dos educadores disseram não usar tecnologias para
avaliar tarefas de casa. Para Amorim, as redes sociais deveriam ser
aliadas do professor para otimizar os processos educativos fora da
escola – como nos trabalhos de casa, por exemplo.
Ainda de acordo com o estudo da
Cetic.Br, 86% dos professores não usam recursos tecnológicos no apoio
individual, o que impede um ensino personalizado dos alunos “que estão
fora da curva”. Enquanto isso, 73% disseram não usar jogos educativos ou
para trabalhos em grupo.
Apesar de ainda haver alguma resistência aqui ou ali, os governos
de todo o mundo estão cada vez mais atentos sobre a necessidade de se
colocar as tecnologias móveis, como celulares e tablets, a serviço da
educação. Mas como só vontade não garante bons resultados, a Unesco
publicou um guia
com 10 recomendações políticas em que tenta ajudar governos a
implantarem esses recursos nas salas de aula. E aos que ainda não estão
100% convencidos dos benefícios de um uso integrado da tecnologia com os
objetivos pedagógicos, o guia, apresentado em Paris na semana passada
durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse
aliado na educação.
“Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis
em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado
às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O
especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a
partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias
em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não
sabiam por onde começar. A questão do acesso já havia sido mais ou menos
resolvida; o problema agora era dar significado a esse uso.
Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um
guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente
do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.
crédito burak çakmak / Fotolia
Até por isso, o documento começa com uma orientação que parece
simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em
sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca
zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as
tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes
políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem
estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC”, afirma a
Unesco no documento.
Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar
professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que
eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os
professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A
sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca
Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que
parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente
familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas
oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio,
época em que o aluno já está ligado e nas redes”, completa ela.
Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação
de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das
tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos
estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel,
dentre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o
aprendizado personalizado.
Confira, a seguir, um infográfico com as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula.