domingo, 25 de maio de 2014

Fonética


A palavra falada é formada por combinações de unidades mínimas de som (fonemas). Na escrita, a representação do fonema ocorre através de letras. Por isso, o fonema não pode ser confundido com a letra.
Letra é a representação gráfica dos sons da fala, cuja função é representar o fonema de acordo com as normas da língua.
fonema é a menor unidade de som capaz de fazer distinção entre duas palavras.
A correspondência entre letra e som não ocorre em todas as situações, pois uma mesma letra pode representar fonemas distintos, como o x nas palavras: próximo, exato e feixe.
Mas, há casos em que letras distintas representam o mesmo som, como acontece com as palavras seco, cedo, laço e próximo.
Por fim, nota-se que uma letra pode representar mais de um fonema, como fixo, cuja leitura é "fikso", enquanto existe letra que não tem som, como o h em hora. Temos ainda os sons ora representados por uma só letra, ora por duas como xícara/chinelo, gato/guitarra e rabo/carro.
Tipos de Fonemas:
Os fonemas são classificados em vogais, consoantes e semivogais:
a) Vogais
As vogais são sons produzidos sem obstáculos para a passagem de ar, que passa livremente pela boca, oriundo do pulmão. Sua emissão é independente de outro fonema, por isso constitui a base da sílaba, as vogais são:
A - E - I - O - U
b) Consoantes
As Consoantes são os fonemas em cuja produção o ar encontra obstáculos ao passar pela boca, as consoantes são:
B - C - D - F - G - H - J - L - M - N - P - Q - R - S - T - V - X - Z
De acordo com a passagem do ar as consoantes são classificadas em orais ou nasais. As consoantes nasais da língua portuguesa são três (m, n, nh), todas as demais são orais.
c) Semivogais
As Semivogais são os fonemas de /I/ e /U/ quando, juntos de uma vogal, formam com ela uma só sílaba.
Para que exista uma semivogal três coisas têm que acontecerem ao mesmo tempo.
1.     Tem que está ao lado de uma vogal
2.     Tem que ter o som de "i" ou "u"
3.     Tem que ter o som fraco
Se uma destas três condições falhar, então não haverá semivogal e sim uma vogal.
Tipos de Fonemas:
Os fonemas são classificados em vogais, consoantes e semivogais:
As vogais são sons produzidos sem obstáculos para a passagem de ar, que passa livremente pela boca, oriundo do pulmão. Sua emissão é independente de outro fonema, por isso constitui a base da sílaba.
Os sons das vogais produzem-se a partir do diferentes posicionamentos dos músculos da boca, constituídos pela língua, pelos lábios e pelo véu palatino, formando o seguinte quadro:
a) modificação do véu palatino:
·         vogais orais: a corrente de ar vibrante passa pela cavidade bucal, formando sete fonemas vocálicos orais: i, e, é, a, ó, o, u (fica, veja, vela, pá, bola, coma, pula).
·         vogais nasais: corrente de ar vibrante passa pelas cavidades bucal e nasal, formando cinco fonemas vocálicos nasais: linda, tenta, banda, onda, fundo.
b) elevação da língua na região do céu da boca:
·         vogais anteriores: emitidas com abertura média da boca (linda, fica, tenta, vela, veja).
·         vogais centrais: emitidas com abertura total da boca (banda, pá).
·         vogais posteriores: emitidas com abertura inferior a 50% da boca (fundo, pula, onda, bola, coma).
Essa abertura da boca também estará relacionada à consoante que segue a vocal, por isso a pronúncia precisa ser casada entre posição de abertura da vogal e da consoante.
c) elevação da parte mais alta da língua:
·         vogais altas: máxima elevação da língua para o céu da boca (fica, linda, pula, fundo).
·         vogais médias: a elevação é média (veja, tenta, vela, coma, tonta, bola).
·         vogais baixas: a elevação é mínima (pá, banda).
As consoantes são fonemas produzidos através da obstrução do ar proveniente do pulmão, precisando de uma vogal para ser emitidos. Esses obstáculos podem ser totais ou parciais, a partir da posição da língua e dos lábios.
As consoantes apresentam quatro critérios de classificação:
·         modo de articulação: responsável pela identificação do obstáculo que ocorre durante a passagem do ar pela boca.
Se a corrente de ar encontrar um obstáculo total, essas consoantes serão classificadas comooclusivas (p, b, t, d, k e g).
Se o obstáculo for parcial, as consoantes serão chamadas constritivas (compressão), podendo ser fricativas (fricção do ar através de uma fenda no meio da boca), laterais (o ar sai pelos lados da boca) e vibrantes (quando ocorre a vibração da língua ou do véu palatal).
A classificação das consoantes constritivas ocorre da seguinte maneira:
- constritivas fricativas: f, v, s, z, x, j;
- constritivas laterais: l, lh;
- constritivas vibrantes: r, rr
·         ponto de articulação: identifica em qual ponto da cavidade bucal localiza-se o obstáculo para a passagem do ar.
O ponto de articulação classifica-se em consoantes bilabiais (contato entre os lábios superior e inferior), labiodentais (o lábio inferior tem contato com os dentes incisivos superiores),linguodentais (contato entre a língua e a face interna dos dentes incisivos superiores),alveolares (contato da língua com os alvéolos dos dentes incisivos superiores), palatais (o dorso da língua toca o céu da boca) e velares (parte posterior da língua tem contato com o véu palatino).
Essa classificação permite a seguinte divisão das consoantes quanto ao ponto de articulação:
- bilabiais: p, b, m;
- labiodentais: f, v;
- linguodentais: t, d, n;
- alveolares - s, z, l, r;
- palatais: x, j, lh, nh;
- velares: k, g, rr.
·         papel das cordas vocais: permite observar se ocorre ou não vibração das cordas vocais. Quando ocorrer a vibração a consoante é chamada de sonora, já quando não ocorre, ela é chamada de surda.
As consoantes surdas e sonoras da língua portuguesa podem ser divididas em seis pares:
SURDAS
SONORAS
p
t
k
f
s
x
b
d
g
v
z
j
·         papel das cavidades bucal e nasal: verifica se a passagem do ar ocorre somente pela cavidade bucal ou se passa pela cavidade nasal.
De acordo com a passagem do ar as consoantes são classificadas em orais ou nasais. As consoantes nasais da língua portuguesa são três (m, n, nh), todas as demais são orais.
Já as semivogais sempre acompanham um vogal, formando sílaba com ela. Na língua escrita as semivogais são representadas pelo "i" e "u", podendo em alguns casos serem representadas pelo "e" e "o".
Deve-se observar também que a é sempre vogal e se estiver acompanhada de outra vogal na mesma sílaba, esta será semivogal.

 

a) Conceituando sílaba

Sílaba é um conjunto de sons que pode ser formado por apenas um fonema ou por um grupo de fonemas emitidos numa só expiração, em nossa língua o núcleo da sílaba é sempre uma vogal.

 

b) Estrutura da sílaba

Para que exista uma sílaba algumas condições obrigariamente devem existir:
b.1 - Na sílaba existe necessariamente uma vogal, que se junta ou não a uma semivogal ou uma consoante, exemplos: CA-DEI-RA , MA-LA, PRE-FEI-TO
b.2 - A base de uma sílaba é uma vogal, que pode ficar sozinha em uma sílaba, exemplos: A-MOR , SA-Ú-DE, A-ÇA-Í
b.3 - Em cada sílaba há somente uma vogal, logo em uma palavra o número de sílabas é o número de vogais, exemplos: A-MOR (duas vogais, duas sílabas), SA-Ú-DE (três vogais, três sílabas, AA-Í (três vogais, três sílabas).

 

c) Classificação das palavras quanto ao número de sílabas

Conforme o número de sílabas, as palavras são classificadas em:
c.1 - MONOSSÍLABAS
São as palavras que possuem apenas uma sílaba, exemplo: pó, pé, mal, mão, mãe
c.2 - DISSÍLABAS
São as palavras que possuem duas sílabas, exemplo: ca-sa, ca-ma, car-ro
c.3 - TRISSÍLABAS
São as palavras que possuem três sílabas, exemplo: pa-le-tó, ma-ca-co, sa-í-da
c.4 - POLISSÍLABAS
São as palavras que possuem quatro ou mais sílabas, exemplo: car-to-li-na, gra-vi-o-la

 

d) Classificação da sílaba quanto à intensidade

Quanto à intensidade a sílaba pode ser:
d.1 - TÔNICA
É a sílaba mais forte de uma palavra. Só existe uma sílaba tônica em cada palavra, exemplo: ce-lu-lar, li-vro, me-sa, a-mor
d.2 - ÁTONA
Todas as outras sílabas que não são tônicas são denominadas de átonas, ce-lu-lar, li-vro,me-sa, a-mor
d.3 - SUBTÔNICA
É a sílaba de intensidade intermediária, nem tão intensa como a tônica, nem tão fraca como a átona. Geralmente ocorre nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva, exemplo: ca - cafezinho.

 

e) Classificação das palavras quanto à tonicidade

Quanto à tonicidade as palavras podem ser:
e.1 - OXÍTONAS
São as palavras cuja sílaba tônica é a última, exemplo: fu-zil, co-ra-ção, ba-lão, ci-,ca-lor
e.2 - PAROXÍTONAS
São as palavras cuja sílaba tônica é a penúltima, exemplo: ca-sa, ca-ma, car-ro, es-ca-da
e.3 - PROPAROXÍTONAS
São as palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima, exemplo: ár-vo-re, e-xér-ci-to, o-xí-to-na

 

a) Conceituando Encontro Consonantal

O encontro consonantal é a sequência de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, que não sejam dígrafo. Esse encontro pode ocorrer na mesma sílaba ou não (carpete, bíblia).

 

b) Tipos de Encontro Consonantal

Há três tipos de encontros consonantais:

 

b.1 Encontro Consonantal Puro ou Próprio ou Perfeito

É agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesmo sílaba (inseparáveis), geralmente terminados em L ou R, exemplo: BRA-SIL, PLA-NE-TA, A-DRE-NA-LI-NA, CRES-CI-MEN-TO

 

b.2 Encontro Consonantal Disjunto, Impróprio ou Imperfeito

É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes, exemplo: AP-TO, CAC-TO, AS-PEC-TO, OB-JE-TI-VO

 

b.3 Encontro Consonantal Misto

Agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos, exemplo: FIL-TRO, DIS-PLI-CEN-TE, DES-TRO

a) Conceituando Dígrafo
Dígrafo é o agrupamento de duas letras (di = dois + grafos = letra) com apenas um só fonema.

b) Tipos de Dígrafos
Os Dígrafos classificam-se em:

b.1 Dígrafos consonantais

DÍGRAFO
EXEMPLO
LH
OLHO, FILHO
NH
SONHO, MANHÃ
CH
CHAVE, CHAPÉU
RR
CARRO, SERRA
SS
OSSO, MASSA
QU
QUEIJO, QUEBRAR
GU
SANGUE, GUERRA
SC
NASCER, NASCIMENTO
DESÇO, NASÇO
XC
EXCEÇÃO

b.2 Dígrafo Vocálico

Também chamado de ressôo nasal, acontece quando a letra M e N funcionam como nasalizador.
FONEMA
DÍGRAFOS
EXEMPLOS
Ã
AM
CAMPO
AN
CANTOR
E
EM
MEMBRO
EN
LENDA
I
IM
LIMBO
IN
LINDO
O
OM
BOMBOM
ON
CONTO
U
UM
BUMBUM
UN
CORCUNDA

b.3 Encontro Consonantal Misto
Agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos, exemplo: FIL-TRO, DIS-PLI-CEN-TE, DES-TRO

Vamos conhecer as principais regras de separação silábica.

a) Não se separam os ditongos e tritongos
lei-te, cai-xa, pa-ra-guai, lín-gua, te-sou-ro

b) Separam-se os hiatos:
sa-í-da, vo-o, co-or-de-nar, sa-a-ra, ru-í-do

c) Separam-se grupos formados por ditongo decrescente + vogal (aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu)
prai-a, tei-a, sa-bo-rei-e, es-tei-o, joi-a, con-lui-o, tui-ui-ú

d) Separam-se os dígrafos RR, SS, SC, SÇ e XC
car-ro, os-so, re-nas-cer, nas-ça, ex-ce-der

e) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu
ra-i-nha, que-ri-do, chu-va, fi-lho

f) Não se Separam os encontros consonantais puros ou próprio
bri-lho, a-tlas, pá-tria, tra-tor

g) Separam-se as letras r e s dos prefixos quando a palavra a que eles se ligam começam por vogal.
su-pe-ra-bun-dan-te, bi-sa-vô, porém: su-per-mer-ca-do, bis-ne-to

h) Separa-se a letra b do prefixo sub quando a palavra a que ele se liga começa por vogal
su-ba-é-reo, su-bo-fi-ci-al porém sub-se-ção, sub-te-nen-te
Observação 1: na palavra sublinhar, sub está seguido da consoante I. Há uma tendência a pronuncia bl, tendência essa que leva a pessoa a não separar o grupo, o que é errado, pois l é consoante. A separação ficaria assim: SUB-LI-NHAR
Observação 2: em sublime (e derivado) sub não é prefixo, pertence ao radical da palavra. A separação correta é: SU-BLI-ME, SU-BLI-MAR
Observação 3: A palavra Abrupto separa-se da seguinte forma: AB-RUP-TO

i) Não há sílaba sem vogal. Portanto, os grupos consonatais no início da palavra não podem ser separados.
ex.: pneu-má-ti-co, psi-có-lo-go, felds-pa-to
Na língua portuguesa, a divisão das sílabas deve ser feita a partir da soletração, usando o hífen para marcar as sílabas (con-ver-sí-vel).
Para a separação silábica correta devem-se observar as seguintes regras:
·         os ditongos e tritongos não podem ser separados (Pa-ra-guai, Ro-gé-rio, au-la);
·         os hiatos têm as vogais separadas (a-é-re-o);
·         os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu não são separados (cho-ca-lho);
·         os dígrafos ss, rr, sc, sç e xc são separados (pás-sa-ro, nas-cer, cor-ri-da);
·         as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç são separados (co-or-de-na-dor, in-te-lec-ção);
·         os encontros consonantais ocorridos em sílabas internas diferentes são separados (em-pre-gar);
·         grupos consonantais que ocorrem no início dos vocábulos são inseparáveis: psi-co-se, dra-ma, pneu-mo-ni-a.

Agora vamos aprender brincando e brincar aprendendo
http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos/jogo.php?jogo=4










fonte:
soportugues.com.br
pciconcursos.com.br

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Figuras de linguagem



São recursos que tornam as mensagens que emitimos mais expressivas. Subdividem-se em figuras de som,figuras de palavrasfiguras de pensamento e figuras de construção.

Classificação das Figuras de Linguagem
Observe:
1) Fernanda acordou às sete horas, Renata às nove horas, Paula às dez e meia.
2) "Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela."
3) Seus olhos eram luzes brilhantes.
Nos exemplos acima, temos três tipos distintos de figuras de linguagem:
Exemplo 1: há o uso de uma construção sintética ao deixar subentendido, na segunda e na terceira frase, um termo citado anteriormente - o verbo acordar. Repare que a segunda e a última frase do primeiro exemplo devem ser entendidas da seguinte forma: "Renata acordou às nove horas, Paula acordou às dez e meia. Dessa forma, temos uma figura de construção ou de sintaxe.
Exemplo 2: a ideia principal do ditado reside num jogo conceitual entre as palavras fecha e abre, que possuem significados opostos. Temos, assim, uma figura de pensamento.
Exemplo 3: a força expressiva da frase está na associação entre os elementos olhos luzes brilhantes. Essa associação nos permite uma transferência de significados a ponto de usarmos "olhos" por "luzes brilhantes". Temos, então, uma figura de palavra.
Figura de Palavra
A figura de palavra consiste na substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego figuradosimbólico, seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja por uma associação, uma comparação, umasimilaridade. Esses dois conceitos básicos - contiguidade similaridade - permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de palavras: a metáfora e a metonímia.
Metáfora
A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira").
Obs.: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.
Observe a gradação no processo metafórico abaixo:
Seus olhos são como luzes brilhantes.
O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra como.
Observe agora:
Seus olhos são luzes brilhantes.
Nesse exemplo não há mais uma comparação (note a ausência da partícula comparativa), e sim um símile, ou seja, qualidade do que é semelhante.
Por fim, no exemplo:
As luzes brilhantes olhavam-me.
Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Essa  é a verdadeira metáfora.
Observe outros exemplos:
1) "Meu pensamento é um rio subterrâneo." (Fernando Pessoa)
Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).
2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar algum.
Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na frase acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão que indica uma alma rústica e abandonada (e angustiadamente inútil), há uma comparação subentendida: Minha alma é tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma estrada de terra que leva a lugar algum.
Metonímia
A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:
1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteresforam atrás dos jogadores.)

9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheresforam chamadas, não apenas uma mulher.)

12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)
Saiba que:
Atualmente, não se faz mais a distinção entre metonímia e sinédoque (emprego de um termo em lugar de outro), havendo entre ambos relação de extensão. Por ser mais abrangente, o conceito de metonímia prevalece sobre o de sinédoque.

Catacrese
Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.
Exemplos:
"asa da xícara"
"batata da perna"
"maçã do rosto"
"pé da mesa"
"braço da cadeira"
"coroa do abacaxi"
Perífrase
Trata-se de uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. Veja o exemplo:
A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo.
Obs.: quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o nome de antonomásia.
Exemplos:
O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o bem.
O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.
O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções.
Sinestesia
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
Exemplos:
Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = auditivo; áspero = tátil)
No silêncio escuro do seu quarto, aguardava os acontecimentos. (silêncio = auditivo; negro = visual)

Figuras de Pensamento
Dentre as figuras de pensamento, as mais comuns são:
Antítese
Consiste na utilização de dois termos que contrastam entre si. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. Observe os exemplos:
"O mito é o nada que é tudo." (Fernando Pessoa)
O corpo é grande e a alma é pequena.
"Quando um muro separa, uma ponte une."
"Desceu aos pântanos com os tapires; subiu aos Andes com os condores." (Castro Alves)
Felicidade tristeza tomaram conta de sua alma.
Paradoxo
Consiste numa proposição aparentemente absurda, resultante da união de ideias contraditóriasVeja o exemplo:
Na reunião, o funcionário afirmou que o operário quanto mais trabalha mais tem dificuldades econômicas.
Eufemismo
Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.
Exemplos:
Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (= morreu)
O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)

Ironia
Consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em  ressaltar algum aspecto passível de crítica. A ironia deve ser muito bem construída para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emissor. Veja os exemplos abaixo:
Como você foi bem na última prova, não tirou nem a nota mínima!
Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que estão por perto.
Hipérbole
É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia. Exemplos:
Faria isso milhões de vezes se fosse preciso.
"Rios te correrão dos olhos, se chorares." (Olavo Bilac)
Prosopopeia ou Personificação
Consiste em atribuir ações ou qualidades de seres animados a seres inanimados, ou características humanas a seres não humanos. Observe os exemplos:
As pedras andam vagarosamente.
O livro é um mudo que fala, um surdo que ouve, um cego que guia.
A floresta gesticulava nervosamente diante da serra.
O vento fazia promessas suaves a quem o escutasse.
Chora, violão.

Apóstrofe
   Consiste na "invocação" de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo com o objetivo do discurso que pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginário ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidência com tal invocação.  Realiza-se por meio do vocativo. Exemplos:
Moça, que fazes aí parada?
"Pai Nosso, que estais no céu..."

"Liberdade, Liberdade,
Abre as asas sobre nós,
Das lutas, na tempestade,
Dá que ouçamos tua voz..." (Osório Duque Estrada)
Gradação
   Consiste em dispor as ideias por meio de palavras, sinônimas ou não, em ordem crescente ou decrescente. Quando a progressão é ascendente, temos o clímax; quando é descendente, o anticlímax. Observe este exemplo:
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Joana com seus olhos claros e brincalhões...
O objetivo do narrador é mostrar a expressividade dos olhos de Joana. Para chegar a esse detalhe, ele se refere ao céu, à terra, às pessoas e, finalmente, a Joana e seus olhos. Nota-se que o pensamento foi expresso em ordem decrescente de intensidade. Outros exemplos:
"Vive só para mim, só para a minha vida, só para meu amor". (Olavo Bilac)
"O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se." (Padre Antônio Vieira)

Figuras de Construção ou Sintáticas
As figuras de construção ocorrem quando desejamos atribuir maior expressividade ao significado. Assim, a lógica da frase é substituída pela maior expressividade que se dá ao sentido.
Elipse
Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto. Exemplos:
1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)
2)Tenho duas filhas, um filho e amo todos da mesma maneira.
Nesse exemplo, as desinências verbais de tenho amo permitem-nos a identificação do sujeito em elipse "eu".
3)Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o trabalho. (Ela, Regina, preferiu ir direto para o trabalho, pois estava atrasada.)
4) As rosas florescem em maio, as margaridas em agosto. (As margaridas florescem em agosto.)
Zeugma
Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já mencionado anteriormente.
Exemplos:
Ele gosta de geografia; eu, de português.
Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
No céu há estrelas; na terra, você.
Silepse
A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.
Silepse de Gênero
Os gêneros são masculino feminino. Ocorre a silepse de gênero quando a concordância se faz com aideia que o termo comporta. Exemplos:
1) A bonita Porto Velho sofreu mais uma vez com o calor intenso.
Nesse caso, o adjetivo bonita não está concordando com o termo Porto Velho, que gramaticalmente pertence ao gênero masculino, mas com a ideia contida no termo (a cidade de Porto Velho).

2) Vossa excelência está preocupado.
Nesse exemplo, o adjetivo preocupado concorda com o sexo da pessoa, que nesse caso é masculino, e não com o termo Vossa excelência.
Silepse de Número
Os números são singular plural. A silepse de número ocorre quando o verbo da oração não concorda gramaticalmente com o sujeito da oração, mas com a ideia que nele está contida. Exemplos:
procissão saiu. Andaram por todas as ruas da cidade de Salvador.
Como vai a turmaEstão bem?
povo corria por todos os lados e gritavam muito alto.
Note que nos exemplos acima, os verbos andaramestão gritavam não concordam gramaticalmente com os sujeitos das orações (que se encontram no singular, procissãoturma povo, respectivamente), mas com a ideia de pluralidade que neles está contida. Procissão, turma e povo dão a ideia de muita gente, por isso que os verbos estão no plural.
Silepse de Pessoa
Três são as pessoas gramaticais: a primeira, a segunda e a terceira. A silepse de pessoa ocorre quando há um desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito.
Exemplos:
O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.
Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
"Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos." (Machado de Assis)
Observe que os verbos persistamostemos e somos não concordam gramaticalmente com os seus sujeitos (brasileirosagricultores e cariocas que estão na terceira pessoa), mas com a ideia que neles está contida (nós, os brasileiros, os agricultores e os cariocas).
Polissíndeto / Assíndeto
Para estudarmos essas duas figuras de construção, é necessário recordar um conceito estudado em sintaxe sobre período composto. No período composto por coordenação, podemos ter orações sindéticas ou assindéticas. A oração coordenada ligada por uma conjunção (conectivo) é sindética; a oração que não apresenta conectivo é assindética.
Recordado esse conceito, podemos definir as duas figuras de construção:
1) Polissíndeto
É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos conectivos. Observe o exemplo:
"Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila grita, luta ensanguenta, rola, tomba, se espedaça, morre." (Olavo Bilac)

"Deus criou o sol e a lua e as estrelas. E fez o homem e deu-lhe inteligência e fê-lo chefe da natureza.
2) Assíndeto
É uma figura caracterizada pela ausência, pela omissão das conjunções coordenativas, resultando no uso de orações coordenadas assindéticas. Exemplos:
Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família.
"Vim, vi, venci." (Júlio César)
Pleonasmo
Consiste na repetição de um termo ou ideia, com as mesmas palavras ou não. A finalidade do pleonasmo é realçar a ideia, torná-la mais expressiva. Veja este exemplo:
O problema da violência, é necessário resolvê-lo logo.

Nesta oração, os termos "o problema da violência" e "lo" exercem a mesma função sintática: objeto direto. Assim, temos um pleonasmo do objeto direto, sendo o pronome "lo" classsificado como objeto direto pleonástico.
Outro exemplo:
Aos funcionários, não lhes interessam tais medidas.
Aos funcionários, lhes = Objeto Indireto
Nesse caso, há um pleonasmo do objeto indireto, e o pronome "lhes" exerce a função de objeto indireto pleonástico.
Exemplos:
"Vi, claramente visto, o lumo vivo." (Luís de Camões)

"Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal." (Fernando Pessoa)

"E rir meu riso." (Vinícius de Moraes)

"O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem." (Manuel Bandeira)
Observação: o pleonasmo só tem razão de ser quando confere mais vigor à frase; caso contrário, torna-se um pleonasmo vicioso. Exemplos:
Vi aquela cena com meus próprios olhos.
Vamos subir para cima.
Anáfora
É a repetição de uma ou mais palavras no início de várias frases, criando assim, um efeito de reforço e de coerência. Pela repetição, a palavra ou expressão em causa é posta em destaque, permitindo ao escritor valorizar determinado elemento textual. Os termos anafóricos podem muitas vezes ser substituídos porpronomes relativos. Assim, observe o exemplo abaixo:
Encontrei um amigo ontem. Ele disse-me que te conhecia. O termo ele é um termo anafórico, já que se refere aum amigo anteriormente referido. Observe outro exemplo:
"Se você gritasse
Se você gemesse,
Se você tocasse
a valsa vienense
Se você dormisse,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro José!" (Carlos Drummond de Andrade)
Anacoluto
Consiste na  mudança da construção sintática no meio da frase, ficando alguns termos desligados do resto do período. 
Veja o exemplo:
Esses alunos da escola, não se pode duvidar deles.
A expressão "esses alunos da escola" deveria exercer a função de sujeito. No entanto, há uma interrupção da frase e essa expressão fica à parte, não exercendo nenhuma função sintática. O anacoluto também é chamado de "frase quebrada", pois corresponde a uma interrupção na sequência lógica do pensamento.

Exemplos:
Alexandre, as coisas não lhe estão indo muito bem.
velha hipocrisia, recordo-me dela com vergonha. (Camilo Castelo Branco)
Obs.: o  anacoluto deve ser usado com finalidade expressiva em casos muito especiais. Em geral, deve-se evitá-lo.
Hipérbato / Inversão
É a inversão da estrutura frásica, isto é, a inversão da ordem direta dos termos da oração. 
Exemplos:
Ao ódio venceu o amor. (Na ordem direta seria: O amor venceu ao ódio.)
Dos meus problemas cuido eu! (Na ordem direta seria: Eu cuido dos meus problemas.)
Figuras de Som
Aliteração
Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro significativo. Exemplos:
Três pratos de trigo para três tigres tristes.

rato roeu a roupa do rei de Roma.

"Vozes veladas, veludosas vozes,

Volúpias dos violões, vozes veladas

Vagam nos velhos vórtices velozes

Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas."
                               Cruz e Souza (Aliteração em "v")
Assonância
Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos. Exemplos:
"Sou um mulato nato no sentido lato
mulato democrático do litoral."
Onomatopeia
Ocorre quando se tentam reproduzir na forma de palavras os sons da realidade. Exemplos:
Os sinos faziam blemblemblemblem.
Miaumiau. (Som emitido pelo gato)
Tic-tactic-tac fazia o relógio da sala de jantar.
Cócórócócó, fez o galo às seis da manhã.

Fonte: soportugues.com.br

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dica para criar sites de graça


Quer criar um ambiente virtual e disponibilizar arquivos, vídeos e imagens para seus colegas de escola ou para seus alunos? O Google Sites permite que você crie uma página com a estrutura que deseja e de forma gratuita. Não é preciso conhecer linguagem de programação e você pode dividir as áreas do site de acordo temas. É possível ainda inserir planilhas, calendários e slides. A vantagem de ter um ambiente virtual como esse é que todos podem ter acesso ao conteúdo publicado.
Antes de um encontro de formação, por exemplo, é possível criar uma página específica no site e disponibilizar todos os materiais de leitura. Veja um exemplo de site criado por uma professora utilizando essa ferramenta.

Confira o nosso tutorial com os primeiros passos para criar sua própria página.



Também é possível criar sites gratuitos utilizando outras ferramentas, como Wix e Yola. Já criou um site na sua escola? Compartilhe com a gente!

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/

sábado, 26 de abril de 2014

Aprenda como deixar seus artigos indexados mais rápidos no índice do Google


Como indexar os meus artigos mais rápido no Google
Para quem é especialista em SEO, isto é algo elementar, porém, este artigo tem por objetivo, esclarecer estes pequenos detalhes para profissionais que não são da área , mas que tem um site ou blog é querem saber todo o processo para ter um canal de qualidade.

Antes da explicação, gostaria de apresentar um pouco qual é a  visão de mercado por parte do internauta que não tem conhecimento da área e que precisa trabalhar num blog ou site.
Resolvi traçar basicamente o perfil de dois profissionais que estão diretamente relacionados com este processo, o produtor de conteúdo e o programador do site:
Produtor de conteúdo:
Muitos destes profissionais ainda não fizeram uma atualização em seu conhecimento no que diz respeito à produção de conteúdo estratégica. Para este profissional que ainda está desatualizado, no pensamento dele basicamente é necessário escrever o conteúdo para um determinado site e simplesmente aquele canal terá milhares de acesso, o que não é verdade.

Programador
Para o  profissional que também não fez um upgrade em seu conhecimento, na visão dele,  o mais importante é ter um site rodando perfeitamente com os recursos do jeito que o cliente pediu, um visual agradável e com acesso rápido, mas isso também não é o suficiente.

O que preciso então?
Eu posso ter um conteúdo espetacular, um site super otimizado no que diz respeito à programação e ao seu visual, mas se este site não for indexado pelos mecanismos de busca, de nada valerá tal desempenho, ou  seja, este canal não será encontrado, é o equivalente ao ter uma casa numa ilha, dificilmente alguém chegará até lá.

Existe caminhos para que você permita que o conteúdo do seu canal seja indexado pelos mecanismos de busca, mas o caminho mais rápido e correto para que o Google indexe todos os seus artigos de forma quase que automática é configurando seu site ou blog no Google Web Master.
Feito o processo de configuração, toda a informação que você alterar em seu site ou blog será enviado ao Google quase que automaticamente, de tal forma que se você escrever conteúdo com frequência em seu canal, este conteúdo aparecerá no Google em média depois de 15 minutos que você o publicou.
Se eu não fizer este caminho meu site não será indexado?
Preciso esclarecer duas realidades:
1 – Para o site ser indexado, é necessário que o programador do site ou administrador do blog, ative o recurso de sitemapxml, que é o arquivo que contém todas as informações presentes em seu canal, como o próprio nome já diz é o mapa do site.
sitemap é responsável de informar ao Google todo seu conteúdo, porém, ele pode ser apresentado mais facilmente ao Google se estiver presente dentro do robots.txt (neste arquivo contém as instruções que informam aos robôs dos buscadores, o que é permitido ler ou não no seu canal). Informando o caminho do seu sitemapxml dentro do robots.txt tudo ficará mais fácil.
Concluindo: Se não existir o arquivo sitemapxml em seu canal, este conteúdo, jamais será indexado nos mecanismo de busca, ou seja, é o equivalente a você não existir nos buscadores. Se você fizer uma pesquisa no Google por exemplo, este site não será encontrado.
2 – Google Webmaster: Se você não cadastrar o seu site ou blog nesta ferramenta o seu canal será indexado da mesma forma, porém num processo muito mais lento, você terá que contar com a sorte, pois precisará que vários canais na web apontem para os seus links, de forma que o Google saiba que você exista.
Concluindo: Se realizar o caminho do Google Web Master Tools, ele já receberá todos os seus artigos de uma única vez.
Como sei se meu site ou blog está indexado no Google?

Entenda qual é o procedimento para saber se o seu artigo foi indexado pelo Google
meu artigo está no Google
A maior realização de um produtor de conteúdo é ver sua obra de arte acessível para todos, logo, o caminho para isto é o “Senhor Google“. O sonho de consumo de qualquer pessoa que escreve conteúdo para Web é ver seu material disponível no mecanismo de busca, de preferência nas primeiras posições da primeira primeira página.
Mas como sei se meu artigo está no Google?
Este é o questionamento de muitos produtores de conteúdo, pois, querem descobrir qual é a fórmula mágica para saber isto. Será pesquisando página por página até encontrar em qual posição está o artigo? Definitivamente não!
Para saber se o nosso arquivo está no Google, ou seja, se ele foi indexado pelo Google, precisamos apenas usar um simples comando do próprio Google.
Mas o que é um artigo ou link indexado?
Vamos entender como é processo que ocorre a partir do momento em que seu artigo é publicado em seu blog ou site.

Após o artigo estar público em seu canal, os robozinhos do Google fazem rastreamento por toda internet para localizar novos documentos, quando encontram estes novos links (entre eles o seu), se o material  estiver com os padrões aceitáveis (SEO)  pelo Google, então ele registrará a presença daquele artigo  em seu índice, permitindo que este artigo fique indexado no mecanismo de busca.
Quando está indexado, então está nas primeiras posições?
Um assunto não tem relação com o outro, seu artigo pode estar indexado pelo Google, que já é um bom sinal, porém, é possível que não esteja bem posicionado, pois, o procedimento para estar bem posicionado depende de uma série de critérios e estratégias que definimos como técnicas de SEO.

 Como sei se meu artigo está indexado:
Para saber seu um artigo específico esta indexado, ou seja, está presente no Google:

- Acesse o mecanismo de busca;
- Digite: site: e o link do artigo que deseja consultar.
Exemplo:  site:http://blog.oconsultorweb.com/estatistica-para-o-instagram/
Se o artigo estiver indexado, será exibido uma imagem semelhante ao exemplo abaixo:
como saber se meu artigo está no Google
 Porém, se não estiver indexado,  aparecerá uma tela semelhante a esta, (Veja a mensagem que está destacada em amarelo), neste caso você precisa entrar em contato com o profissional responsável pelo seu site, ou com um consultor  para que ele ajuste o seu site / blog, eliminando possíveis erros que impedirem a indexação por parte do Google.
como saber se meu artigo está no Google II
Entendeu melhor como é processo para seu artigo aparecer no Google?
Bons Estudos
Fonte: http://oconsultorweb.com/

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Descubra alguns caminhos para saber se um site é seguro para comprar


Compra segura
Fazendo uma análise geral, independente do perfil do usuário de internet, todos tem um certo medo (para não dizer muito), de realizar comprar na internet, pois, não sabem que garantias terão de que receberão o determinado produto e não perderão seu dinheiro, ou ainda ter seu cartão de crédito ou débito explorado numa operação virtual.
Como prevenir isto? Com certeza você já escutou uma série de recomendações sobre o que precisa fazer antes de realizar compra num determinado site, mas neste artigo não quero me limitar  à recomendações básicas, e sim a recursos que serão seus aliados no momento de visitar um site de compras.
As ferramentas que apresentarei neste artigo não isenta dos cuidados básicos que todo internauta deve ter antes de realizar compras num determinado site, porém os recursos em questão já adiantarão muitas informações que fazem a diferença na sua decisão de realizar a compra ou não.
Quais são estes serviços
Na verdade são dois canais criados para defesa e apoio ao consumidor, sendo que um é o Procon e o outro é o famosa rede social de reclamações “Reclame Aqui”. Estas duas instituições com o objetivo de facilitar ainda mais a vida do consumidor, criou extensões que você  pode instalar em seu navegador e simplesmente ao acessar um site de compras, já será notificado se ele tem alguma registro de reclamação nestes órgãos.
Como instalar estes recursos?
Ambos os aplicativos estão presentes para o navegador Google Chrome 
Lista Segura: Este é o aplicativo feito pelo Procon, ele exibe uma lista atualizada com sites que tem algum tipo de negativação, então ao acessar o site, será exibido uma notificação informando que aquele site não é recomendado para se realizar compras, isto evita que você tenha problemas futuros.
Quando você acessa um site que está negativado, aparecerá na barra de endereço do seu negador um ícone com um “X”, ao clicar nele você verá as informações do Procon sobre a negativação em relação ao site acessado. Veja a imagem.
Site recusado pelo Procon
Reclame Aqui: Este é a maior rede social de reclamações, muito popular por sua eficácia em favor do consumidor, e também uma vitrine de reputação para as empresas que conseguem dar respostas satisfatórias para seus clientes.
O aplicativo poupa o seu tempo, pois você não precisará entrar no site do ReclameAqui para saber qual a situação da empresa, basta ter o aplicativo instalado em seu navegador que ao acessar algum site comercial, será exibido as considerações do ponto de vista do ReclameAqui, caso tenha algum tipo de reclamação para este canal. Fiz uma visita ao site das americanas.com.br , que neste caso estava com boa reputação, veja a imagem.
ReclameAqui Americanas
Conhece outro aplicativo deste estilo? deixe suas considerações sobre este artigo!

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Saiba como você professor pode enviar seu vídeo para o Youtube Educação


outube Educação Professores
O ano passado o Youtube finalmente lançou o Canal de educação para o público de língua portuguesa, um canal focado nas disciplinas do ensino médio e fundamental.
Este canal é exclusivo para conteúdo educacional, sendo assim, não é qualquer pessoal que conseguirá enviar um vídeo para esta área, sendo ele, um canal exclusivo e separado dentro do youtube.
Este trabalho é fruto da parceria entre a Fundação Lemann e Google. A curadoria dos vídeos é feita por professores especialistas e altamente capacitados, selecionados e coordenados pela Fundação Lemann.
Atualmente o conteúdo presente é pequeno, porém, gradativamente estão sendo postados novos materiais, sendo que a proposta é que também tenha neste canal material para ensino superior.
Este espaço dentro do youtube é ótimo para alunos, mas principalmente para educadores, pois os professores podem enviar seu material em vídeo para disponibilizar no canal educacional.
Como Professores podem enviar vídeos para o Youtube Educação
O Processo é muito prático, o primeiro critério para o educador, é ter um canal no youtube no qual já tem seu material publicado, feito isto a próxima etapa é acessar o canal http://www.youtube.com/educacao , clicar na aba “Edu”, clicar na opção “Faça parte do Youtube/Edu” (veja imagem) e preencher o formulário.
Youtube Educação
Feito esta etapa, agora é esperar a avaliação para saber se seu material está de acordo com as diretrizes educacionais, lembrando que não é levado em consideração a forma que o professor faz a exposição da matéria, o importante é seguir a diretriz educacional, então use e abuse da sua criatividade, fazendo que seus vídeos tenham muitos acessos.
Divulgue este canal do Youtube não só para estudantes, mas principalmente para seus colegas professores. Penso que são ações como estas que contribuem com uma sociedade mais culta. Motive professores das mais variadas disciplinas a contribuírem fazendo do http://www.youtube.com/educacao um espaço de grande aprendizado e uma extensão de sua sala de aula.
Fonte: http://blog.oconsultorweb.com/