Em algumas escolas particulares os livros digitais já são uma realidade. E, de acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estimasse que em 2017 os livros das escolas públicas brasileiras tenham também versão digital.
Vejo, claramente, algumas primeiras vantagens do livro digital para alunos e professores: conteúdos interativos, menos peso nas mochilas dos alunos, as atualizações dos conteúdos podem ser feitas de maneira mais rápida. Existem tantas outras vantagens e, claro, alguns desafios a serem enfrentados para que possamos nos adaptar a esta nova realidade. A adaptação deste novo recurso passa por todo sujeito envolvido no processo de educação. Desse modo, há brigas de gerações, armadilhas de marketing educacional e outras questões.
O site da Revista ÉPOCA fez um infográfico com “A nova história do velho livro” que nos sintetiza a atual situação do livro digital no Brasil:
Como são produzidos os livros digitais:
A fim de desmistificar a produção dos livros digitais e acabar com a ideia de que existe um botão mágico, o site Colofão surgiu com o objetivo de mostrar a rotina produtiva dos livros digitais dentro das editoras, além de ser um espaço para debater este novo tipo de mídia.
No texto publicado em 19 de março, Joana De Conti ( trabalha atualmente no departamento de livros digitais daeditora Rocco) conta como ela participa do processo de produção do livro digital e aponta alguns programas utilizados:
“As dúvidas sobre o processo de produção do livro digital são das mais variadas. Perpassam questões pertinentes – que me fazem pensar sobre meu ofício e sobre como as pessoas entendem a introdução de novas tecnologias em seus hábitos, acelerando mudanças sociais como um todo – e, também, pelo senso comum, no qual o processo consiste em apertar um botão que transformaria magicamente um texto em um livro digital.
Ou seja, de acordo com o “imaginário coletivo” sobre a produção de livros digitais, eu chego na editora pela manhã, abro o arquivo de um livro que está revisado, diagramado e pronto para ir à gráfica e clico em “salvar como”. Pronto!, o resultado desse rápido processo é o livro digital. Conversando com outros companheiros de ofício, sempre brincamos com a ideia de um botão mágico que converte todos os formatos, produz e-books instantaneamente e nos transforma em meros apertadores de botões, tal como Charles Chaplin em “Tempos Modernos”.
Felizmente – pelo menos para mim, que gosto imensamente do meu trabalho – não existem botões mágicos, e os tempos de produção fordista já passaram há algumas décadas. Eu chego na editora pela manhã e, sim, abro o livro que já está revisado, diagramado e pronto para ir à gráfica.”
Fonte: http://corujasdigitais.com.br/
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